quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


MAIS QUE SENTIR

Dizer que te gosto tanto
não mais me convém lhe falar, pois,
te sinto mais do que gosto.

Não são apenas desejos!
Nem orgias!
Não são apenas cobiças
que me inflamam a amar.

Dos meus sentimentos
saem as esplêndidas formas
de um querer,
querer mais que tudo,
mais que existe
entre os amores fúnebres
de uma paixão.

Digo-lhe o que não falas,
e o que não me calas,
no imenso sentir do meu coração,
despedaçado,
complexo, adequado.

Dizer que te amo tanto
não mais me convém lhe falar, pois,
mais que amar,
eu já te amo demais!

(Poeta Dolandmay)

domingo, 12 de dezembro de 2010


O AMOR É VOCÊ

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é dor,
E é de esplendor
De quem sabe amar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é lealdade
Vida e esperança
Entre o céu e o mar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é saudade
E também tem verdade
Pra se conquistar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é de dois,
E é do depois
Da paixão e luar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é você,
Quem tanto busco entender
A minha vida exaltar...

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

Quem foi?

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Cântico de esperança II

Por que há de estar tão triste
Se tudo de ti em mim existe
Desde o tempo de amor e paz.

Por que tudo lhe consome
Se tu sabes qual o meu nome
No coração a te amar demais.

Tu és de mim um encantar.
Levas em sonhos o amargurar,
A pairar distante toda a dor...

Porque tu és tudo o que tenho.
Eu sou de ti todo o engenho,
“Tua esperança” e o teu fulgor!

(Poeta Dolandmay)

Pois que tu sejas assim

Minha esperança, o meu engenho,
Alegras que já tu sejas o meu amor;
É meu fulgor que te convenho,
Pois que já tu sejas meu esplendor!

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010


LOUCO DESEJO

Oh, amada minha.
Alivia-me a dor,
Transforma esta angústia
Em prazer...

...Que tanto tenho por ti.

E me põe ao teu lado.
Alivia-me o coração,
Minha amada...

...Que pulsa louco por ti.

Com os beijos da tua boca
Gotejando mel,
Beija-me os lábios...

...Que desejos têm por ti.

(Poeta Dolandmay)

sábado, 20 de novembro de 2010


POR SEU QUERER

Eu sou aquele vento
Que você sentiu soprar.
Eu sou aquela sua forma
Tão louca de amar.
Eu sou o sentimento
Que te fez enlouquecer
Quando em sua alma
Você me deixou entrar...

Eu sou aquela alegria
De os seus dias de amor.
Eu sou aquela sua tarde
Tão quente de verão.
Eu sou tão simplesmente
Seu palpitar de coração.

Mas só que nessa hora,
Você não quer mais viver...
O que agora me fará
Ser o que eu sempre fui...
Sua alegria, vida e ar
Se na sua alma
Não me quer mais adorar?

Não deixe acalentar
A sua lua entre as estrelas
Não se faça apagar
A luz que brilha entre elas,
Pois que dentre às trevas
O meu destino é morrer...

Eu sou aquele ser
Que só você pode entender.
Eu sou aquele medo
Independente dos sentidos.
Eu sou a solidão
Que só você pode encontrar
Em suas noites de temor...

Mas também sou a saída
Se rogar em sua vida
A esperança do que sou,
Pois que tão unicamente
Eu sou todo o seu amor!

(Poeta Dolandmay)

domingo, 14 de novembro de 2010


DE UM AMOR PROMETIDO

Afago-me deste teu amor,
Que na mente te veste,
Que te ampara e te domina.
Deste amor que é puro
Por desejos e por paixão!

Não sabeis do que tu és
Apenas tudo que me deste.
O que me deixaste cravina
No meu peito tão seguro
A prender-te o coração!

Foi assim o prometido...
Ao olhar-te nos olhos, senti
Quanta ternura há em ti
Quanto amor, quanto amor!

Na tua candura, que é pura,
Dentro dos teus sorrisos,
Nos teus olhares a face eleita
Sinta-te em mim segura,
Tão perfeita, tão perfeita!

Por um tanto irei te amar
Como nunca no coração.
Farei de ti o meu luar,
Da tua luz, minha paixão!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


SEM VOCÊ

Se você não vem me amar
O que de mim quer esperar...
Você bem sabe
Que sem amor nada se têm!

Eu estou a te desejar
Já faz tanto tempo,
Mas só que no seu olhar
Não pareço ser ninguém...

Por que não vem me amar,
Por que você não vem...
Por que não vem...
Por que não vem...

Você sabe bem como eu sou
Então, não faz assim...
Não fica assim tão longe,
Quando se ama não se esconde.
Olha bem pra mim,
O que eu sou sem o seu amor,
Olha bem pra mim...
Olha bem pra mim...

Tão logo eu posso me cansar
De tanto te esperar...
Porque nem te encostar
Eu posso mais!
Quem sabe eu saia atrás
D’um outro alguém...

Se você não vem me amar
O que de mim quer esperar...
Você bem sabe
Que sem amor nada se têm!

Por que não vem me amar,
Por que você não vem...
Por que não vem...
Por que não vem...

(Poeta Dolandmay)

CARTA

Dizer-te, amor, eu já queria há algum tempo...
Que todo o meu amor, por todo o momento,
Por todo aquele passado foi somente por você!

Não tente me compreender, só te faça entender
Que todo sentimento se faz eterno...
Que na lealdade o coração não se engana,
Que realmente ama pra nunca esquecer...

Dizer-te a verdade há algum tempo eu já queria,
Dizer que me perdia procurando te esquecer...
Que andei por tantos caminhos, outros ninhos,
Mas a sua imensa saudade sempre me fez voltar,
Voltar a lembrar do grande amor do meu peito!

Já não tem jeito, meu amor, já não tem jeito...
Você é de mim a canção, do meu coração o defeito
Que jamais outro amor poderá consertar!

Eu já não sei se sozinha ainda vão te encontrar,
Nem se você estará naquela rua de antes,
Mas eu sei, se esta carta seguir a lua dos amantes
Haverá a certeza de aos teus olhos chegar!

Só agora eu lhe digo, minha vida, que cumpridas
Estão no coração as palavras que eu jamais te falei...
Que aquele amor antigo, ainda me é vivo,
E que a paz sem você eu jamais irei encontrar...

Já não tem jeito, meu amor, já não tem jeito...
Você é de mim a canção, do meu coração o defeito
Que jamais outro amor poderá consertar!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


SONETO DO AMOR INFINITO

Eu te amo como o céu ama as estrelas!
Eu te amo como a lua ama as paixões...
Te amo como o clarão de todas elas
Ama... amor, por palpitar os corações...

Eu te amo como a noite ama as trevas!
Eu te amo como o calor dos turbilhões...
Te amo como o fulgor que são das eras
Desde o princípio de todas as gerações...

Por teu amor ao céu elevo minhas mãos
A te livrar de toda a inveja dos pagãos
Quando vir, versar a ti, todo o meu grito...

Por teu amor é unicamente que escrevo...
Tanto te amo, que a ti, somente devo
Dizer, amor, que eu te amo pro infinito!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 26 de outubro de 2010


DO MEU AMOR...

Diga-me! Apenas as palavras raras,
Não te enfeite a boca de espinhos...
Oh, diga-me! Apenas as palavras claras,
Quais as do cântico dos passarinhos!

Diga-me! No amor que te há no peito,
Há paixão, versos que é deleite! O gozo,
É de o seu delírio, e de nós, é feito
D’um delicado e intenso ato amoroso!

Diga-me! Que de orgulhos a alma canta,
E do distinto e nobre amor se levanta
Sob as sombras que te hás pelo caminho...

Amo-te! Meu amor, como eu te amo!
Diga que te é o meu amor soberano,
E que meu colo para sempre é teu ninho!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010


DESALMADA

Passou por mim uma menina
Que me fez tão louco ficar,
Menina de voz peregrina
Que ao seu encanto faz elevar...

Tão linda, quente e animada
Era a sua face e expressão,
Menina louca e desalmada
Que me fez demente em ilusão.

Passou por mim toda prosa
Menina rosa em botão,
Com sua voz meiga e dengosa
Me fazendo arder em paixão.

Tão Infâmia, e desejosa passou
Mirando em mim o seu olhar...
Me sorriu, mas não parou,
Quase dizendo vem me amar.

Como uma miragem de desejo
Passou aos ventos de tufão...
De sua boca eu quero um beijo,
Menina, de seu corpo o coração.

E, quando aqui voltar passar
Que você possa parar em mim,
A me fazer eterno queimar
No seu amor quente e sem fim...

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


SONETO DA COBIÇA

Pois, nem quando a noite cai
Faz se apagar a beleza de seu olhar.
Nem as vozes que te detrai
Tiram-me a vontade louca de te amar.

Pois, na desordem se contrai
O nosso aberto amor a se encontrar.
É sangue que nas veias vem e vai
Que não se pode da mente apagar...

Apagar em nós todas as loucuras
Por o desejo de nossas almas puras,
Nem por as entranhas aquecer...

Pois, nos amamos quais dois ateus,
Sem nos esquecer das leis de Deus
Por o nosso intenso amor enternecer.

(Poeta Dolandmay)

NA TUA COBIÇA

Ah, o intenso amor que você tem
Se ele fosse por mim também
Quão perfeito seria...
Não existiria a dor, e o desamor
Em nós, seria apenas poesia.
Eu andei por tantos caminhos
Busquei novos rumos, outros sabores...
Mas em desalinhos
Me fiz apenas me perder.
Se em você eu pudesse acender
A chama que queima os amores
Eu não mais seria um alguém
A procurar por um destino
Que a vida, oh, meu bem, não me reservou.
O meu amor errou a estrada
Que eu tinha pra seguir...
Agora, eu só procuro uma nova alvorada
Pra me luzir uma outra jornada
Onde a minha alma possa ir.
Ah, e se nela eu pudesse te encontrar
Se você também nesta hora
Estivesse a jogar tudo fora
Procurando outro alguém pra amar...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 5 de outubro de 2010



Porque não há ninguém igual

Eu só queria dizer para o mundo
Que o meu intenso amor, terno e profundo
É por a beleza de sua alvorada...

Eu só queria dizer que o meu sentimento,
A todo o tempo e a todo o momento
Só em você fantasia o luar
Que o engano me fez esquecer... ao nada!

Dizer que os meus olhos insistem em ver
Somente a alegria que vem de você...
Pois que nada vejo e que nada sinto
Se não o desejo de amar,
Desejo que só têm a te enxergar, meu bem!

Mas será que vão me compreender?
O meu coração apenas quer lhe dizer:
Se não qual a você não amarei mais ninguém!

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010


CANÇÃO DA ESPERA

Nas formas dos meus sentidos
D’onde vêm a minha essência,
Baila os teus cabelos compridos
Sem forma e nem aparência.

No infinito onde te guardo,
A rogar por teu amor eterno
Carrego as costas o meu fardo
A não descumprir o amar sincero.

Como os ventos você me passa
Sem me enxergar aqui na terra,
E como se eu fosse uma farsa
Bem lá ao sul você se encerra.

Nesses ventos em contra mão
Estão os meus olhos a cegar,
E dentre o meu corpo o coração
Só te guarda à hora de chegar.

E como a esperança é sem fim,
Eu vou ti esperar por todo o tempo...
Que você se esbarre sobre mim
Dentre os séculos em movimento.

(Poeta Dolandmay)


sexta-feira, 24 de setembro de 2010


SEM AMOR

Não, meu amor, não se vá,
Não deixe acabar
Os teus sentimentos...
Não deixe, meu amor,
Que todos os momentos
Sem forma e sem razão
Sejam perdidos...
Tanto que eu te amo,
E tão forte e soberano
É esse amor, são os sentidos
Do meu coração...

Não defraude a minh'alma,
Não me faça perder a calma,
Pois sem você sou solidão...

Não deixe apagar
A luz que brilha em seu olhar
E que me cobre em paixão...
Eu te canto, choro e vivo,
Mas se eu não estiver contigo
Pranto eu sou, a dor imensa,
Pois já viver não me compensa
Nesse mundo de ilusão.

(Poeta Dolandmay)

AMOR SOBERANO

Por te querer é que eu quero tanto,
Por te amar é que eu tanto amo,
É por teu viver que é o meu canto,
E que o meu amor é soberano...

É por você que eu não sei o quanto,
Que o meu afeto terno e ufano
Pode se envolver sem ter engano,
E sem te chorar um grosso pranto...

Mais que tudo é que tudo eu sei,
Que no meu coração tanto esperei
A amar alguém para o infinito...

Assim é que eu quero a vida inteira,
E sem te querer, bem eu nada queira,
Pois que é você todo o meu grito.

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


DONA DO MEU CORAÇÃO

Por que eu te amo tanto?
Porque tanto te amo!
Por que estás em mim?
Porque só sei amar você!

Para que compreender
As minhas atitudes
Se já sou todas as virtudes
De seu amor em mim?

Amor que me anseia tanto,
E que na voz do meu canto
Só te roga paixão.

E por que razão também
Você não me diz o que têm
Dentro do seu coração?

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


MUSA

Eu não sei o que és de mim,
Nem sei o porquê te amo assim
No meu peito, na minha alma...

Sou um escravo da paixão,
Talvez, não saiba o que é o amor.
Perdido nos sentidos da ilusão,
Tu és quem me tira à calma...

No azul do céu, no roxo da dor,
No doce mel da sua boca,
Os meus sentimentos te são tremor
E o meu canto te faz tão louca.

Quem tu és, uma bandida?
Talvez, uma ladra de coração.
Porque nem sei qual a razão
De te amar tanto assim, querida!

Eu, um ser estranho é pouco,
Talvez, por amar quem não existe!
Tu, eu sei lá! Voz do Poeta louco,
Que escrever por ti insiste.

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 31 de agosto de 2010


LÁGRIMAS OCULTAS

Nesses meus sentimentos ocultos
Onde lhe guardo todo o amor,
Nessa imensa paixão, nesse calor,
Nas ansiedades que comigo vive...
Apenas te vivo esperança, querida.

Outrora fui realidade, uma vida,
Uma existência que eu jamais tive,
Uma luz que nunca me brilhou.

O que agora me faz amar você
É o que tanto busco compreender
Nas verdades que eu não tenho
E que nem por um instante eu sou.

Mas sei que ninguém me vê passar
Dentre as estrelas do céu imenso,
Sob a razão que comigo ignora,
Nem no coração que por você chora
Nas noites plenas e brancas de luar.

Nessas lágrimas que me faz perecer
Eu só não quero ocultar novamente,
O sonho, a busca que me faz viver...
O que é de mim tão simplesmente
Uma esperança de reencontrar você.

(Poeta Dolandmay)

CONSTÂNCIA VIVA

Outrora lá bem distante
Onde tudo é desconhecido,
No meu tempo imaginei
Se me fosse de lealdade
O amor que eu tinha em ti,
Haveria de um dia eu ter
O que é hoje, o que sonhei,
O amor que tens em mim.

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


BEL-PRAZER

Mais que tudo é amor,
E mais que tudo é paixão.
É sentimento de furor,
Que faz vibrar o coração.

É tão intenso esse calor,
Que tão pouco é ilusão.
Mais que tudo é um fulgor,
É lava ardente de vulcão.

Mas o tente compreender,
P’ra solidão não o fazer
Um ser ausente de desejo.

Porque mais que o sentir,
Tem que fazer tudo explodir
No atacar de um só beijo.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


D’UM CÁLICE DE AMOR

O teu amor me fez sorrir
Quando o dia não mais me tinha cor,
Das luzes o clarão me fez abrir,
Das cores tu vieste em esplendor...

Do seu jardim imenso um furor
Fez-me em alegrias explodir,
E qual o bálsamo intenso duma flor
Fez-me em ar aberto o existir...

O teu amor é qual um cerne apurado,
É qual o vinho branco cintilado,
Qual a loucura do sangue atrevido.

Da sua paixão vivencio novamente
O que é do coração tão simplesmente,
Um cálice aberto enternecido.

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010


POR UMA RAZÃO DE AMOR

Nessa minha acalentada solidão
Eu não te esqueço, meu amor,
Nem por um segundo eu te esqueço
Nesse meu doido coração...

Você é em mim toda a saudade,
Saudade que doidamente me amargura,
É toda a paixão divina e pura
Que me endoidece em noites de luar...

Você é em mim toda a razão,
Razão que de dor me inunda a alma,
É o sentimento que não tem calma,
É toda a loucura a me torturar.

Não sei mais amar ninguém nesse mundo
Qual o seu amor, assim, tão profundo,
Oh, meu amor, sei que não vou encontrar.

Eu seguirei nessa minha ilusão,
Na ilusão de que um dia a tenha de volta
Doidamente batendo em minha porta
A implorar por o meu coração.

E nessa minha acalentada solidão
Eu não te esqueço, meu amor,
Nem por um segundo eu te esqueço
Pois que é em mim, toda a razão!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


UMA VIDA E UM AMOR

Dos teus sonhos perdidos,
Lanço o anseio da vida
Sob os devaneios contidos
No seu detraído coração.

E tão loucamente, querida,
Das tuas razões bandidas
Revivo as emoções contidas
Na sua tão louca paixão.

E assim que for esperança
O meu afeto em teu peito,
Haverás de ser perfeito
O meu imenso esplendor.

Pois que há secretamente
Em cada ser dependente
A razão da vida, e do amor!

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


MAIOR AMOR

Quem sabe, amor, um dia
Na luz clara dos céus
Eu possa lhe dizer
Ainda sob os teus véus
Que a minha chama erguida
Se foi distante de você
Para que pudesse compreender
O quanto eu te amo!

Quem sabe a minha saudade
Possa lhe trazer a dignidade
Do meu imenso amor por ti!

E na luz do teu engano,
Quem sabe o tudo que senti,
O querer que não me deu
E que ainda sinto no meu peito
Maior que tudo e tão perfeito
Não mais te irão existir.

Quem sabe a minha saudade
Possa lhe trazer a dignidade
Do meu imenso amor por ti!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


PLANOS

Era tanto amor...
E de repente veio o desespero
No reflexo do meu espelho
Eu vi um mundo se desfazer.

Era tanta paixão,
Tanto desejo, tanto furor...
Hoje no profundo do meu coração
Todo o sonho é apenas dor.

Tantas palavras eu versei a você
Te falei das esperanças
Que quando distante as lembranças
Fosse do nosso amor por não se perder.

E tudo me foi apenas ilusão,
Pois que esta distância é a solidão
D’um amor perdido pelo caminho,
D’um amor que eu busco reencontrar.

O amor que eu quero pra viver
É o amor que vive em você,
É o amor que me faz faltar o ar.

Tanto desejo, tanta paixão...
Não vejo noutra vida um coração
Minha dama-rubra meu querer
Nesta estrada não seguirei sem você
Eu não vejo outra vida pra amar.

O amor que eu quero pra viver
É o amor que vive em você,
É o amor que me faz faltar o ar.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


SEGREDOS DE AMOR

Os meus segredos de amor
Tão claros eles são em mim.
Não sabem guardar a dor
Nem mesmo a paixão do fim.

Ciciam ao vento esplendor,
Em fragrância de flor carmim.
São rubros de tão forte cor,
Que imensos eles são assim:

Tão puros aos meus amores,
Se escondem dentre as flores,
São tão fáceis de encontrar...

São tão intensos ao coração
Que nem mesmo a solidão
Eles sabem guardar no olhar.

(Poeta Dolandmay)

sábado, 31 de julho de 2010


IGUAIS

O meu amor não quer dizer
Tudo o que sente seu coração,
Mas não sabe que eu o posso ler
E até entender a sua razão.

Se eu a pudesse falar
Tudo o que eu sinto por ela
Será que ela iria entender
E assim deixar de esconder
Esta paixão que lhe devora?

O meu coração só quer por hora
Apenas uma palavra dela
Para que quando eu a encontrar
Eu a possa dizer simplesmente
Que tudo o que ela sente,
Que tudo o que ela esconde
Também me devora o peito
D’um jeito que me faz sofrer
Qual um ser sem nome
Que aos cantos só sabe chorar.

O amor que me consome,
Tudo o que sente meu coração
É nela uma palavra oculta
De a mesma forma de amar.

(Poeta Dolandmay)

PLENO

“Não duvide do meu Amor;
porque ele não é de mentira,
mas é como o do sol a luz,
e como o da lua à noite!”

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 29 de julho de 2010


AMOR DE VERDADE

Hoje eu quero lhe dizer da minha paz,
Mas também dizer que eu já chorei demais
Quando tudo em mim era só saudade...

Jamais imaginei que eu estaria assim
Tão perto de você e você de mim,
Que agora eu choro, mas de felicidade...

É só agora que eu vejo o dia amanhecer,
E que, a minha paz, é amar você!

Quando a gente sente um grande amor
Simplesmente não dá pra esconder.
Mas seja na felicidade, ou seja, na dor,
Só se dá valor quando se vê perder.

Eu já nem lembro mais daquelas noites
Quando o escuro não me tinha fim,
Eu só sei que agora eu sou feliz
E que você, oh, meu amor, é feliz em mim.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 28 de julho de 2010


NA VOZ DO PRAZER

Aos seus ouvidos sussurrei
O meu imenso amor.
Qual alma mais bela
A faz sentir tanta paixão?

Mais coisa alguma vos direi
Além de todo o esplendor.
Qual voz mais bela
A faz palpitar o coração?

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 26 de julho de 2010


UM SONHO DE AMOR

“Tão forte é o nosso amor, querida,
Em cada instante dos nossos dias...
É tão precisa a chama erguida,
Que tanto o abrasa, em euforias...”

É tão pulsante o coração! E a vida,
Que na paixão não tem magias,
Em nosso amor, não tem partida!
Ah, querida, se não fossem fantasias...

Pois sei, o amor pra ser forte assim,
Tem que viver pra depois morrer,
E depois renascer, pra não ter fim...

E que o peito tem que ser medonho,
Tem que do esplendor não perecer,
Para que, o amor, não seja um sonho!

(Poeta Dolandmay)

sábado, 17 de julho de 2010


LUA

Ora, qual astro quente? Ardor
Que queima! Diga-me! E eu te contento
Sob a tua luz branca, e de fulgor,
E de paixão, e eu te acrescento...

Diga-me! Que eu serei o teu alento...
E no deserto infinito do teu amor
Serei a água a matar-te a sede! E sedento
Doidamente eu serei o teu fervor!

Estrela, de qual luz me fantasia?
De quais raios eu te vi passar um dia
Com tantos desejos? Totalmente nua...

De qual céu pertence esse fulgor ardente?
De qual idolatria vieste? Simplesmente
Para que pudesse chamar-te: Lua!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 13 de julho de 2010


NA LUZ DE MEU AMOR

Minha eterna amada
Amor dos meus dias
Minha luz de alegria
Dos céus de amores...

Enquanto for de luz
Todo o meu amor
Para sempre de mim
Serão as tuas cores...

Minha eterna amada
Flor de meu jardim
Minha estrela bendita
Das luzes da paixão...

Enquanto for de sangue
O alento de meu corpo
Mesmo à densa agonia
Dar-te-ei meu coração...

E quando o céu cair
Sobre a minha alma
Ser-te-ei de esperança
No imenso infinito...

Pois que hás de ouvir
Mesmo à grande calma
Na luz dos amores
Sussurrar o meu grito.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 7 de julho de 2010


POR TEU PRAZER

Eu queria ser apenas o teu querer,
Queria ser a tua paixão, tão louca...
Quem por um dia se fez perder
Com apenas um beijo de sua boca.

Apenas queria ser de tua voz rouca
Uma causa finita de prazer,
Mesmo que a sentisse tão pouca
Ser-me-ia de esperança em viver...

Queria ser o mar de teus desejos,
O estalado molhado dos teus beijos
E também a boca que vier beijar...

Mas não apenas só ser sentimento,
Também queria ser todo o momento
Da tua louca vontade de amar!

(Poeta Dolandmay)

AMOR DE DEPOIS

Não sei se você é tão esperta assim
Não sei,
Se tiver tanto amor em mim
Talvez você possa ter amor sem paixão.
Talvez,
Se mais longe o seu coração
Você possa perder qualquer esperança.

Eu amei pra depois esquecer.
Eu sou,
Quem mudou pra não sentir,
Quem não quer sofrer pra existir.
Quem é,
Que quer amar o meu amor
Depois, ser qual você, apenas lembrança.

O que agora restou de mim
Não sei,
Talvez um pouco de quem venceu
Não sei,
Talvez esperança de quem perdeu,
De quem também não quer saber
Quem foi um dia que amou
E que por um instante o coração sonhou
Que você tivesse amor por mim.
Não sei,
Se eu sou tão esperto assim.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 30 de junho de 2010


NAS QUADRAS DELA

Eu só me fiz enganar...
As verdades d’uma imensa paixão,
Qual a do seu amor não há...

Quis encontrar num outro coração
O que agora eu sei
Ser impossível encontrar.

(Poeta Dolandmay)

FIZ ME ENGANAR

Nunca pensei meu amor, em te perder,
Mas em um viver, sei que tem que amar,
E não deixar se enganar...

Eu só vivi na ilusão...

Agora sei que o teu amor é o meu querer,
Que o teu amor, é o que me faz viver,
Que eu não posso te perder.
Eu não vou prosseguir no mundo sem você,
Serei incapaz de viver...

Pois você é o meu sentir mais profundo,
É a razão que me faz viver nesse mundo...

Só você faz pulsar meu coração...

Só agora sei que eu errei,
Mas se me der mais uma chance eu sei
Que não te farei mais chorar,
Porque nada mais me faz provar
Que sem você, meu amor, eu só sei sofrer...

Pois você é o meu sentir mais profundo,
É a razão que me faz viver nesse mundo...

Sem você eu sou solidão...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 25 de junho de 2010


NO AMAR DE MEU AMOR

Minha menininha, tão linda é você,
Linda de morrer com o teu amar
Até que enfim está a me alegrar
Cheia de esperança no seu coração,
Está toda prosa a minha menininha
Que eu já nem sei o que dizer,
Só sei dizer que a minha amadinha
Cada dia mais faz me enlouquecer,
Faz me enlouquecer cheia de paixão
E que aos poucos deixa a solidão
Que nunca ninguém poderia ter,
Pois pra amar tem que a enfrentar,
Tem que saber amar toda animada
Porque na vida, minha linda amada,
Não existe apenas só felicidade,
Tem tristeza e também maldade
Que sempre há por querer deixar,
Deixar que os momentos de incerteza
Apague o luzir, apague a beleza,
Apague a luz dentre dois amores,
E no infinito desses dois amores
Há quem quer ver a lua se abrandar
Simplesmente por não saber amar
Como ama todo grande amor,
Ama por eternamente querer viver,
Viver qual vive todo lindo amor
Que há entre eu, que há entre você!

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 21 de junho de 2010


DIGA-ME

Por que me guarda tanto mistério?
Diga-me, meu bem! Se te sou toda euforia,
Por que faz em teu peito tanto silêncio
Se também, te sou dos teus dias alegria?

És tanto dos meus sentimentos, querida,
Que coisa alguma esconder te quero,
Que nada de oculto lhe trago! E te venero
Nos ventos do oeste, triste, a tua vida...

Sim, dos teus momentos é que me afago,
Do pouco que me dás é que me contento!
Com tua voz pouca, com teu grito leve

Conta-me a graça do teu amor amargo...
Mesmo que seja de sua boca um lamento,
Diga-me se já te sou um sentir breve!

(Poeta Dolandmay)


sexta-feira, 18 de junho de 2010


ESPLÊNDIDA

Todo o tempo me passa,
O mundo me passa...
E nada me faz te esquecer,
Pois que és de mim,
A metade esplêndida!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 16 de junho de 2010


FLOR DE MISTÉRIOS

Com que forma falar-te de amor
nesse sentir de ofensas?
Nem lágrimas, nem coração, nem sangue
há de ter no seu corpo, nem tremor
há nos teus olhos! O cristal;
uma seiva de água clara, nem dor
podem vencer os teus gestos, nem sal
há de ter na sua face expressão.

Com que forma esperar-te desejos
nesse louco sentir em brasas?
Nem pele, nem aroma, nem instante
há de fazer sentir a alma, nem paixão
há de murmurar alguém! O medo;
um êxtase de serenidade, nem confuso
nas noites de luar branco, nem horas
há de fazê-lo fúteis segredos.

O que há de certo modo oculto
nos teus olhos de mistérios, nem flor
há de ter fragrância em seus dedos!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 10 de junho de 2010


CONCEDA-ME

Esquecer no coração toda a dor,
As falsas verdades desse tempo!
E, renascer, novamente pro amor,
Um novo sentir, novo momento!

Espargir toda a tristeza ao vento,
Como o lírio, em fim de esplendor!
E, recriar, uma única e nova flor,
Mais bela, e de novo sentimento!

Assim serão os meus novos dias,
Oh meu amor, as minhas alegrias:
De verdades únicas, sem ilusão!

Trarei lhe no peito um novo sentir,
Um regalo forte, um novo existir,
Ao renascer o meu imenso coração!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 8 de junho de 2010


DAMA DA NOITE

Falei de você quando eu não mais queria falar
Por tentar esquecer o seu amor desigual
Que é de amar como um ser estranho anormal,
Eu falei de você por ainda querer te encontrar.

Não dá pra negar à distância do nosso amor
Nem por experiência e nem por vaidade,
Não dá pra mentir do existir d’uma dor
Que ao peito carrego por sua imensa saudade.

Ah como eu queria te encontrar novamente,
Viver dos momentos de te amar simplesmente
Sem ter a diferença que existe entre a gente.

Eu amei sem medir as consequências de um dia
Num amor que me era proibido sentir,
Num amor em que apenas poderia existir
Os encantos selvagens d’uma noite em orgia.

Oh dama das noites e de um falso querer
Falei de você por me ser exultante,
Por os sentimentos eu não saber esconder
Falei de você por me ser de verdade um amante.

(Poeta Dolandmay)

sábado, 5 de junho de 2010


LIBERDADE DE ENGANO

Vai, quando um dia você voltar
Quem sabe ainda possa encontrar
O amor que aqui você deixou.

Quem sabe um dia tão longe
Sei lá, eu sei lá, pra onde você for
Não possa existir um outro amor
Como o que aqui você achou.

Vai, pode ir, oh meu amor
Sei que pra você foi tudo ufano,
Que esquecer não custa nada
Um sentimento de engano.

Vai, que pra partir têm liberdade,
Mas só que antes de você ir
Eu quero te pedir somente um beijo,
Somente um beijo de saudade.

Vai, que vou guardar essa paixão
Porque sei que um dia você vai voltar
E quem sabe o meu coração
Não tenha esquecido de te amar.

E só pra terminar, oh meu amor
Vou esconder por você a minha dor,
A dor que me fez passar
Para que ninguém possa encontrar
Quem por você se enganou!

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 28 de maio de 2010


BILHETE

O que me importa se o mundo é tão triste,
Se em mim, um profundo amor existe
Por me fazer à tristeza esquecer?
O que me importa se no peito existe a dor
Se ao meu coração, te morro de amor,
A me levar a sonhar, a sonhar com você?
Ah, meu amor, de mim, a alegria em viver
Sob as noites deste longo caminho
Mesmo assim, tão aflito, triste e sozinho
É a esperança que eu tenho no coração,
Que esta solidão, haverá por o tempo morrer!
Haverá por morrer no teu colo um dia
Mesmo que te seja a uma imensa agonia
Lendo às escuras num livro de amor
Estas linhas que me ponho a escrever:
Que a dor neste mundo me foi ao esplendor
E que a minha felicidade, foi amar você!

(Poeta- Dolandmay)

quarta-feira, 26 de maio de 2010


O AMOR QUE SE FOI

Onde estão aqueles dias teus
Que também foram os meus
Tão imensos, com tanta alegria,
Que nos foram de amor
De tanto calor, dias de cor,
E de tanta luz, como os da lua,
Que nos puseram no coração a magia
Carregada de encantos,
Que nos puseram os cantos
Do infinito azul, pra cantar
Sobre o imenso mar, a navegar
Contando as estrelas do céu...
Ah, os dias de paixão, onde estão
Aqueles que eram sem ilusão pra viver,
Onde está a esperança,
Oh meu amor, onde está você?

(Poeta- Dolandmay)

sexta-feira, 21 de maio de 2010


INCONDICIONAL

Os dias que me passam
Não são os dias de ti,
Mas os dias que te passam
São os dias de mim...
Por que amor,
Por que fui te amar tanto assim?
Se os teus dias de sol
Não são como os das estrelas,
Se a lua que te clareia
Não me é de a mesma luz!

Eu não sei te esquecer
E nem mais consigo entender
O que tanto me conduz
Até você,
Tendo apenas o meu pensamento
Neste espaço de saudade...
Por que amor,
Por que tenho que sofrer tanto
Na canção que eu te canto
Dentro do meu coração
Com tamanha intensidade?

Deixo-te os meus dias
A te lembrar das alegrias
De quando os teus dias
Oh, meu amor,
Em mim eram em igualdade!

(Poeta Dolandmay)