quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


MAIS QUE SENTIR

Dizer que te gosto tanto
não mais me convém lhe falar, pois,
te sinto mais do que gosto.

Não são apenas desejos!
Nem orgias!
Não são apenas cobiças
que me inflamam a amar.

Dos meus sentimentos
saem as esplêndidas formas
de um querer,
querer mais que tudo,
mais que existe
entre os amores fúnebres
de uma paixão.

Digo-lhe o que não falas,
e o que não me calas,
no imenso sentir do meu coração,
despedaçado,
complexo, adequado.

Dizer que te amo tanto
não mais me convém lhe falar, pois,
mais que amar,
eu já te amo demais!

(Poeta Dolandmay)

domingo, 12 de dezembro de 2010


O AMOR É VOCÊ

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é dor,
E é de esplendor
De quem sabe amar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é lealdade
Vida e esperança
Entre o céu e o mar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é saudade
E também tem verdade
Pra se conquistar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é de dois,
E é do depois
Da paixão e luar.

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

O amor também é você,
Quem tanto busco entender
A minha vida exaltar...

Quem foi que disse
Que o amor existe
Só pra cantar...

Quem foi?

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Cântico de esperança II

Por que há de estar tão triste
Se tudo de ti em mim existe
Desde o tempo de amor e paz.

Por que tudo lhe consome
Se tu sabes qual o meu nome
No coração a te amar demais.

Tu és de mim um encantar.
Levas em sonhos o amargurar,
A pairar distante toda a dor...

Porque tu és tudo o que tenho.
Eu sou de ti todo o engenho,
“Tua esperança” e o teu fulgor!

(Poeta Dolandmay)

Pois que tu sejas assim

Minha esperança, o meu engenho,
Alegras que já tu sejas o meu amor;
É meu fulgor que te convenho,
Pois que já tu sejas meu esplendor!

(Poeta Dolandmay)