segunda-feira, 29 de novembro de 2010


LOUCO DESEJO

Oh, amada minha.
Alivia-me a dor,
Transforma esta angústia
Em prazer...

...Que tanto tenho por ti.

E me põe ao teu lado.
Alivia-me o coração,
Minha amada...

...Que pulsa louco por ti.

Com os beijos da tua boca
Gotejando mel,
Beija-me os lábios...

...Que desejos têm por ti.

(Poeta Dolandmay)

sábado, 20 de novembro de 2010


POR SEU QUERER

Eu sou aquele vento
Que você sentiu soprar.
Eu sou aquela sua forma
Tão louca de amar.
Eu sou o sentimento
Que te fez enlouquecer
Quando em sua alma
Você me deixou entrar...

Eu sou aquela alegria
De os seus dias de amor.
Eu sou aquela sua tarde
Tão quente de verão.
Eu sou tão simplesmente
Seu palpitar de coração.

Mas só que nessa hora,
Você não quer mais viver...
O que agora me fará
Ser o que eu sempre fui...
Sua alegria, vida e ar
Se na sua alma
Não me quer mais adorar?

Não deixe acalentar
A sua lua entre as estrelas
Não se faça apagar
A luz que brilha entre elas,
Pois que dentre às trevas
O meu destino é morrer...

Eu sou aquele ser
Que só você pode entender.
Eu sou aquele medo
Independente dos sentidos.
Eu sou a solidão
Que só você pode encontrar
Em suas noites de temor...

Mas também sou a saída
Se rogar em sua vida
A esperança do que sou,
Pois que tão unicamente
Eu sou todo o seu amor!

(Poeta Dolandmay)

domingo, 14 de novembro de 2010


DE UM AMOR PROMETIDO

Afago-me deste teu amor,
Que na mente te veste,
Que te ampara e te domina.
Deste amor que é puro
Por desejos e por paixão!

Não sabeis do que tu és
Apenas tudo que me deste.
O que me deixaste cravina
No meu peito tão seguro
A prender-te o coração!

Foi assim o prometido...
Ao olhar-te nos olhos, senti
Quanta ternura há em ti
Quanto amor, quanto amor!

Na tua candura, que é pura,
Dentro dos teus sorrisos,
Nos teus olhares a face eleita
Sinta-te em mim segura,
Tão perfeita, tão perfeita!

Por um tanto irei te amar
Como nunca no coração.
Farei de ti o meu luar,
Da tua luz, minha paixão!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


SEM VOCÊ

Se você não vem me amar
O que de mim quer esperar...
Você bem sabe
Que sem amor nada se têm!

Eu estou a te desejar
Já faz tanto tempo,
Mas só que no seu olhar
Não pareço ser ninguém...

Por que não vem me amar,
Por que você não vem...
Por que não vem...
Por que não vem...

Você sabe bem como eu sou
Então, não faz assim...
Não fica assim tão longe,
Quando se ama não se esconde.
Olha bem pra mim,
O que eu sou sem o seu amor,
Olha bem pra mim...
Olha bem pra mim...

Tão logo eu posso me cansar
De tanto te esperar...
Porque nem te encostar
Eu posso mais!
Quem sabe eu saia atrás
D’um outro alguém...

Se você não vem me amar
O que de mim quer esperar...
Você bem sabe
Que sem amor nada se têm!

Por que não vem me amar,
Por que você não vem...
Por que não vem...
Por que não vem...

(Poeta Dolandmay)

CARTA

Dizer-te, amor, eu já queria há algum tempo...
Que todo o meu amor, por todo o momento,
Por todo aquele passado foi somente por você!

Não tente me compreender, só te faça entender
Que todo sentimento se faz eterno...
Que na lealdade o coração não se engana,
Que realmente ama pra nunca esquecer...

Dizer-te a verdade há algum tempo eu já queria,
Dizer que me perdia procurando te esquecer...
Que andei por tantos caminhos, outros ninhos,
Mas a sua imensa saudade sempre me fez voltar,
Voltar a lembrar do grande amor do meu peito!

Já não tem jeito, meu amor, já não tem jeito...
Você é de mim a canção, do meu coração o defeito
Que jamais outro amor poderá consertar!

Eu já não sei se sozinha ainda vão te encontrar,
Nem se você estará naquela rua de antes,
Mas eu sei, se esta carta seguir a lua dos amantes
Haverá a certeza de aos teus olhos chegar!

Só agora eu lhe digo, minha vida, que cumpridas
Estão no coração as palavras que eu jamais te falei...
Que aquele amor antigo, ainda me é vivo,
E que a paz sem você eu jamais irei encontrar...

Já não tem jeito, meu amor, já não tem jeito...
Você é de mim a canção, do meu coração o defeito
Que jamais outro amor poderá consertar!

(Poeta Dolandmay)