sábado, 29 de junho de 2013

sexta-feira, 28 de junho de 2013



Soneto da paixão

Não te darei a chama de amor tanto
Nem poder a julgar-me por te amar...
Quero-te em mim de acalanto,
Do teu corpo em fogo o inflamar...

Não te darei a canção do meu canto
Nem a razão de me ouvir cantar...
Quero-te a me ouvir num espanto,
Aos meus versos loucos te encontrar...

Quero-te infanta em tu’alma louca
A cantar-me ao ritmo de fervor
Quando o beijo eu der-te a tua boca...

Amo-te, oh, fulgente virgem do amor
Na chama que me deste a voz rouca,
Na paixão em que te ama o esplendor!

(Poeta Dolandmay)


Livro de amor

Deixo-te o meu coração com amor
No divino sentimento em que vou...
Sem que me sinta, ao tempo, a dor
Nas lembranças de quem te amou!...

Deixo-te os meus versos em primor
A versar, ao teu colo, quem sonhou...
Quem te foi nesta vida esplendor...
Quem ao teu peito sentiu, e entrou...

Guarda-me ao lugar mais sagrado...
Para que sinta, um dia, ao teu lado
Quem te foi por esta vida demência!

Deixo-te este livro de folhas poucas
Para o amor em saudade à tua boca
Gritar, quem foi de mim, a cadência!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 27 de junho de 2013



Soneto do desejo

Ao tempo em que me viu amor
Depois de tão sentido passar
Em fremente paixão com tão primor
Esquece ao mundo por encontrar...

Não tem mais sentimento nem ardor
Qual este cumprido a inflamar
Com tão sorriso e com tão fulgor
Em outro corpo por ti provar...

Deste colo quente com tão desejo
Que o viveu momento igual ao meu
Em conforto será por um só beijo

Se ao seu corpo por tão profundo
O sentir igual ao mesmo seu
Tremente aos lábios por um segundo.

(Poeta Dolandmay)


O amor interrogado

Qual razão nos eleva a face pura? A paixão?
O amor? Os desejos de um belo corpo?
Não! Um coração bonito!
Então, se que de sonhos vivemos ao amor,
sonhemos... para quê, mesmo que em sonhos
possamos encontrar alguém...
Pois, tão belos nos tornam os sonhos,
quando neles, sonhamos o amor também!

Por que ao corpo faz-nos tremente o coração?
Ah, por qual razão esse pecado nos eleva tanto?
Eis do que nos é o desejo: paixão!

Qual amor nos eleva ao esquecimento?
Qual desejo nos faz constância?
Assim, tão loucos...
Por qual desejo a paixão nos eleva ao pecado?
Amemos... sem que de orgias sejamos poucos!

Qual outro sentimento nos eleva a vida?
Falamos de amores belos, imensos e leais... mas
será que os sabemos controlar? Qual lida?
Que aos nossos corações, os prazeres sejam eternos...
Os desejos, as orgias, a paixão...
Pois, o que mais nos eleva ao amor?
Que nos sejam assim, delirantes... então!

(Poeta Dolandmay)

sábado, 15 de junho de 2013



Na minha languidez, amor...

Vou andando e vivendo por te encontrar,
Sei lá, em qualquer lugar, vou cantando
Para o infinito dos nossos dias...
Para os orvalhos da grama dos sonhos
Em que deitados suspiramos desejos...
Para as estrelas dos teus olhos de fulgor,
Para ver-te em meus delírios emaranhados,
Que suportar me fosse ao acalanto
Do teu corpo sobre o meu corpo,
Do meu amor ao teu mesmo amor, cantando
Por se lembrar de mim, vivendo
Por te encontrar, sei lá, em qualquer lugar,
Vou andando... e vivendo... e cantando...

(Poeta Dolandmay)

sábado, 8 de junho de 2013



Dos ciúmes...

Gostemos e amemos, sem fazer
destes sentimentos loucuras detestáveis.

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 7 de junho de 2013



Tanto... tanto...

Para o amor nunca existirá o vazio;
enche em mágoas, mas na sua verdade,
ressurge mais forte e pleno.

(Poeta Dolandmay)


Quando o amor nos sorrir
(Aos encantos d’Ela)

Amar-te-ei pela força do teu querer!
Hás de amar-me pela pureza do teu espírito!
Elevaremos o amor no imaginário da nossa alma!
E dum passado distante nascerá um futuro-presente
com paixões, seduções e desejos...
Nos enganos ficaremos fortes!
Na busca dum querer desejado pela alma
cobiçaremos o coração que nascerá onde é pra nascer,
nas tristezas, nas mágoas e nos sofrimentos,
quais nos são, consequências duma alegria de vida
e movidos por apenas uma palavra, o amor!
Haverá momentos em que o vazio nos tomará conta
e os desejos não nos terão razão...
Mas no dia das flores cessará o inverno,
e nesse dia, seduziremos na suprema essência
o amor, que nos voltará a sorrir...

(Poeta Dolandmay)