sábado, 31 de julho de 2010


IGUAIS

O meu amor não quer dizer
Tudo o que sente seu coração,
Mas não sabe que eu o posso ler
E até entender a sua razão.

Se eu a pudesse falar
Tudo o que eu sinto por ela
Será que ela iria entender
E assim deixar de esconder
Esta paixão que lhe devora?

O meu coração só quer por hora
Apenas uma palavra dela
Para que quando eu a encontrar
Eu a possa dizer simplesmente
Que tudo o que ela sente,
Que tudo o que ela esconde
Também me devora o peito
D’um jeito que me faz sofrer
Qual um ser sem nome
Que aos cantos só sabe chorar.

O amor que me consome,
Tudo o que sente meu coração
É nela uma palavra oculta
De a mesma forma de amar.

(Poeta Dolandmay)

PLENO

“Não duvide do meu Amor;
porque ele não é de mentira,
mas é como o do sol a luz,
e como o da lua à noite!”

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 29 de julho de 2010


AMOR DE VERDADE

Hoje eu quero lhe dizer da minha paz,
Mas também dizer que eu já chorei demais
Quando tudo em mim era só saudade...

Jamais imaginei que eu estaria assim
Tão perto de você e você de mim,
Que agora eu choro, mas de felicidade...

É só agora que eu vejo o dia amanhecer,
E que, a minha paz, é amar você!

Quando a gente sente um grande amor
Simplesmente não dá pra esconder.
Mas seja na felicidade, ou seja, na dor,
Só se dá valor quando se vê perder.

Eu já nem lembro mais daquelas noites
Quando o escuro não me tinha fim,
Eu só sei que agora eu sou feliz
E que você, oh, meu amor, é feliz em mim.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 28 de julho de 2010


NA VOZ DO PRAZER

Aos seus ouvidos sussurrei
O meu imenso amor.
Qual alma mais bela
A faz sentir tanta paixão?

Mais coisa alguma vos direi
Além de todo o esplendor.
Qual voz mais bela
A faz palpitar o coração?

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 26 de julho de 2010


UM SONHO DE AMOR

“Tão forte é o nosso amor, querida,
Em cada instante dos nossos dias...
É tão precisa a chama erguida,
Que tanto o abrasa, em euforias...”

É tão pulsante o coração! E a vida,
Que na paixão não tem magias,
Em nosso amor, não tem partida!
Ah, querida, se não fossem fantasias...

Pois sei, o amor pra ser forte assim,
Tem que viver pra depois morrer,
E depois renascer, pra não ter fim...

E que o peito tem que ser medonho,
Tem que do esplendor não perecer,
Para que, o amor, não seja um sonho!

(Poeta Dolandmay)

sábado, 17 de julho de 2010


LUA

Ora, qual astro quente? Ardor
Que queima! Diga-me! E eu te contento
Sob a tua luz branca, e de fulgor,
E de paixão, e eu te acrescento...

Diga-me! Que eu serei o teu alento...
E no deserto infinito do teu amor
Serei a água a matar-te a sede! E sedento
Doidamente eu serei o teu fervor!

Estrela, de qual luz me fantasia?
De quais raios eu te vi passar um dia
Com tantos desejos? Totalmente nua...

De qual céu pertence esse fulgor ardente?
De qual idolatria vieste? Simplesmente
Para que pudesse chamar-te: Lua!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 13 de julho de 2010


NA LUZ DE MEU AMOR

Minha eterna amada
Amor dos meus dias
Minha luz de alegria
Dos céus de amores...

Enquanto for de luz
Todo o meu amor
Para sempre de mim
Serão as tuas cores...

Minha eterna amada
Flor de meu jardim
Minha estrela bendita
Das luzes da paixão...

Enquanto for de sangue
O alento de meu corpo
Mesmo à densa agonia
Dar-te-ei meu coração...

E quando o céu cair
Sobre a minha alma
Ser-te-ei de esperança
No imenso infinito...

Pois que hás de ouvir
Mesmo à grande calma
Na luz dos amores
Sussurrar o meu grito.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 7 de julho de 2010


POR TEU PRAZER

Eu queria ser apenas o teu querer,
Queria ser a tua paixão, tão louca...
Quem por um dia se fez perder
Com apenas um beijo de sua boca.

Apenas queria ser de tua voz rouca
Uma causa finita de prazer,
Mesmo que a sentisse tão pouca
Ser-me-ia de esperança em viver...

Queria ser o mar de teus desejos,
O estalado molhado dos teus beijos
E também a boca que vier beijar...

Mas não apenas só ser sentimento,
Também queria ser todo o momento
Da tua louca vontade de amar!

(Poeta Dolandmay)

AMOR DE DEPOIS

Não sei se você é tão esperta assim
Não sei,
Se tiver tanto amor em mim
Talvez você possa ter amor sem paixão.
Talvez,
Se mais longe o seu coração
Você possa perder qualquer esperança.

Eu amei pra depois esquecer.
Eu sou,
Quem mudou pra não sentir,
Quem não quer sofrer pra existir.
Quem é,
Que quer amar o meu amor
Depois, ser qual você, apenas lembrança.

O que agora restou de mim
Não sei,
Talvez um pouco de quem venceu
Não sei,
Talvez esperança de quem perdeu,
De quem também não quer saber
Quem foi um dia que amou
E que por um instante o coração sonhou
Que você tivesse amor por mim.
Não sei,
Se eu sou tão esperto assim.

(Poeta Dolandmay)