terça-feira, 31 de agosto de 2010


LÁGRIMAS OCULTAS

Nesses meus sentimentos ocultos
Onde lhe guardo todo o amor,
Nessa imensa paixão, nesse calor,
Nas ansiedades que comigo vive...
Apenas te vivo esperança, querida.

Outrora fui realidade, uma vida,
Uma existência que eu jamais tive,
Uma luz que nunca me brilhou.

O que agora me faz amar você
É o que tanto busco compreender
Nas verdades que eu não tenho
E que nem por um instante eu sou.

Mas sei que ninguém me vê passar
Dentre as estrelas do céu imenso,
Sob a razão que comigo ignora,
Nem no coração que por você chora
Nas noites plenas e brancas de luar.

Nessas lágrimas que me faz perecer
Eu só não quero ocultar novamente,
O sonho, a busca que me faz viver...
O que é de mim tão simplesmente
Uma esperança de reencontrar você.

(Poeta Dolandmay)

CONSTÂNCIA VIVA

Outrora lá bem distante
Onde tudo é desconhecido,
No meu tempo imaginei
Se me fosse de lealdade
O amor que eu tinha em ti,
Haveria de um dia eu ter
O que é hoje, o que sonhei,
O amor que tens em mim.

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


BEL-PRAZER

Mais que tudo é amor,
E mais que tudo é paixão.
É sentimento de furor,
Que faz vibrar o coração.

É tão intenso esse calor,
Que tão pouco é ilusão.
Mais que tudo é um fulgor,
É lava ardente de vulcão.

Mas o tente compreender,
P’ra solidão não o fazer
Um ser ausente de desejo.

Porque mais que o sentir,
Tem que fazer tudo explodir
No atacar de um só beijo.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


D’UM CÁLICE DE AMOR

O teu amor me fez sorrir
Quando o dia não mais me tinha cor,
Das luzes o clarão me fez abrir,
Das cores tu vieste em esplendor...

Do seu jardim imenso um furor
Fez-me em alegrias explodir,
E qual o bálsamo intenso duma flor
Fez-me em ar aberto o existir...

O teu amor é qual um cerne apurado,
É qual o vinho branco cintilado,
Qual a loucura do sangue atrevido.

Da sua paixão vivencio novamente
O que é do coração tão simplesmente,
Um cálice aberto enternecido.

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010


POR UMA RAZÃO DE AMOR

Nessa minha acalentada solidão
Eu não te esqueço, meu amor,
Nem por um segundo eu te esqueço
Nesse meu doido coração...

Você é em mim toda a saudade,
Saudade que doidamente me amargura,
É toda a paixão divina e pura
Que me endoidece em noites de luar...

Você é em mim toda a razão,
Razão que de dor me inunda a alma,
É o sentimento que não tem calma,
É toda a loucura a me torturar.

Não sei mais amar ninguém nesse mundo
Qual o seu amor, assim, tão profundo,
Oh, meu amor, sei que não vou encontrar.

Eu seguirei nessa minha ilusão,
Na ilusão de que um dia a tenha de volta
Doidamente batendo em minha porta
A implorar por o meu coração.

E nessa minha acalentada solidão
Eu não te esqueço, meu amor,
Nem por um segundo eu te esqueço
Pois que é em mim, toda a razão!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


UMA VIDA E UM AMOR

Dos teus sonhos perdidos,
Lanço o anseio da vida
Sob os devaneios contidos
No seu detraído coração.

E tão loucamente, querida,
Das tuas razões bandidas
Revivo as emoções contidas
Na sua tão louca paixão.

E assim que for esperança
O meu afeto em teu peito,
Haverás de ser perfeito
O meu imenso esplendor.

Pois que há secretamente
Em cada ser dependente
A razão da vida, e do amor!

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


MAIOR AMOR

Quem sabe, amor, um dia
Na luz clara dos céus
Eu possa lhe dizer
Ainda sob os teus véus
Que a minha chama erguida
Se foi distante de você
Para que pudesse compreender
O quanto eu te amo!

Quem sabe a minha saudade
Possa lhe trazer a dignidade
Do meu imenso amor por ti!

E na luz do teu engano,
Quem sabe o tudo que senti,
O querer que não me deu
E que ainda sinto no meu peito
Maior que tudo e tão perfeito
Não mais te irão existir.

Quem sabe a minha saudade
Possa lhe trazer a dignidade
Do meu imenso amor por ti!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


PLANOS

Era tanto amor...
E de repente veio o desespero
No reflexo do meu espelho
Eu vi um mundo se desfazer.

Era tanta paixão,
Tanto desejo, tanto furor...
Hoje no profundo do meu coração
Todo o sonho é apenas dor.

Tantas palavras eu versei a você
Te falei das esperanças
Que quando distante as lembranças
Fosse do nosso amor por não se perder.

E tudo me foi apenas ilusão,
Pois que esta distância é a solidão
D’um amor perdido pelo caminho,
D’um amor que eu busco reencontrar.

O amor que eu quero pra viver
É o amor que vive em você,
É o amor que me faz faltar o ar.

Tanto desejo, tanta paixão...
Não vejo noutra vida um coração
Minha dama-rubra meu querer
Nesta estrada não seguirei sem você
Eu não vejo outra vida pra amar.

O amor que eu quero pra viver
É o amor que vive em você,
É o amor que me faz faltar o ar.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


SEGREDOS DE AMOR

Os meus segredos de amor
Tão claros eles são em mim.
Não sabem guardar a dor
Nem mesmo a paixão do fim.

Ciciam ao vento esplendor,
Em fragrância de flor carmim.
São rubros de tão forte cor,
Que imensos eles são assim:

Tão puros aos meus amores,
Se escondem dentre as flores,
São tão fáceis de encontrar...

São tão intensos ao coração
Que nem mesmo a solidão
Eles sabem guardar no olhar.

(Poeta Dolandmay)