segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Quando você chegar

Triste, eu me sentia assim
Na minha solidão eu me sentia assim
Mas de esperança
Ao amor eu enxerguei você
A minha alegria em viver
O sair dos meus dias de tristeza...

Eu enxerguei em você o dom de amar
E então quando você chegar
Tudo será num existir em paz...

E nada poderá mudar
Nem mesmo fugir, nem mesmo levar
Você de mim
Qualquer outro coração...

Mais que você nem a lua
Nem mesmo branca, nem mesmo nua
Mais que você será qualquer paixão...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Amar pra sempre

Eu sei que entre nós tudo acabou
Mas eu não sei o que fazer pra te esquecer
O seu amor você deixou
Dentro de mim sem resolver
Eu só queria agora uma palavra sua
Que me dissesse um pouco mais
Que o seu amor não mais me insinua
Vem, me diz, me deixa em paz...

Diz que o amor entre nós nunca existiu
Que aquele amor que você sentia
Foi apenas um momento em qual queria
Conhecer o que nunca te sorriu...

Vem, me fala, que eu vou embora
Que a nossa situação se resolve agora
Mas eu conheço a sua verdade
Muda os teus gestos pra que a saudade
Não renove nossa paixão perdida...

Do amor o mundo não conhece a razão
Mas eu conheço o seu coração
Qual o meu nos quer amar pra toda vida...

(Poeta Dolandmay)

Minha dor em você

Da solidão em mim
O meu coração te envolve a saudade
Numa imensa realidade
Das minhas noites sem você...

Está em mim tudo o que é de sentir mais forte
Tudo o que é de sofrer sem morte
A vida não me completa
E mais distante se torna de mim seu amor...

Eu errei em você a paixão
E nos teus olhos
Busquei enxergar a razão
Da tristeza em mim
Pro meu amor não ter fim
Pra não ficar em vão...

Está em mim tudo o que é de sentir mais forte
Tudo o que é de sofrer sem morte
A vida não me completa
E mais distante se torna de mim seu amor...

A sua saudade me envolve pra encontrar
Aqueles momentos e lembrar
Que te amar também é sentir a dor...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013


Aos meus cânticos, amor...

Digo-lhe dos sentimentos frígidos e dolentes,
Dos acalantos moucos, sem sol e sem luar...
Digo-lhe dos meus gritos, das vozes coerentes,
E dos desejos que os tomam a suplicar...

Digo-lhe dos afetos fúnebres e dependentes,
Das paixões que nos prendem a murmurar...
Digo-lhe do meu amor, simplesmente,
Do teu querer, que ao peito faz-me sufocar:

Impregnado na tua pele, o perfume das rosas,
Endoidece e excita as volumosas
Células ao percorrer-me as veias juguladas...

Das torturas inconsequentes, da minh’alma fria,
Digo-lhe: somente o teu corpo, em ardentia,
Faz-me queimar em suas entranhas abrasadas...

(Poeta Dolandmay)

sábado, 7 de setembro de 2013


Por amar você

Olha,
De tudo, apenas sei sorrir você
E não precisa entender
É pro meu amor não ficar em vão
E você não precisa amar
Porque eu sei que só irei deixar
Um sorriso em seu coração...

Eu sei que sou apenas eu
Nesse amor demais, nessa paixão
Que o erro é apenas meu
Que nada poderá mudar
Quando sozinho está a pulsar
No peito é enfrentar a dor...

Olha,
Só me basta o seu sorriso
Você feliz é tudo o que eu preciso
Na solidão do meu amor...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013


Apenas eu

Nada do que eu fiz amou
E também você nem olhou
Não sei mais o que fazer
Pra tocar seu coração...

Será que devo te esquecer
Parar de gritar por seu amor
Talvez eu não seja o sonho
Que você sonhou...

Já mudei de rumo eu já andei demais
Já fiz tantas coisas que nunca fui capaz
Gritei o teu amor por onde eu passei
Mas nada adiantou pra você só foi
Um delírio apenas fui eu que errei
Por amar seu coração de amor incerto...

O meu amor sozinho
Pode deixar não precisa amar
Só me basta o seu carinho
Já ta tudo certo.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013


Suposta divindade

Porque abusa do meu desejo
Ao teu corpo de pecado ausente,
Porque não recusa o meu beijo
Em tua boca que não sente...

Porque vive onde não vejo
Colorindo mil estátuas aparente,
Porque não diz do teu pejo
Em mil palavras descontente...

Porque brilha o seu pudor
Ao meu corpo vivo sem que a dor
Venha d’eu sentir na tua canção...

Porque me serve a maior parte
Dos teus lábios frios que toca e arde
O meu zombado e triste coração!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 3 de setembro de 2013


Outro alguém

Não dá mais pra viver assim
Tudo faz sofrer em mim
Tudo está tão forte
Já desejo a morte desse amor...

Vou deixar de ver você
E que esse sentimento
Possa morrer no vão momento
De não mais lhe ter...

Nesse vazio em que eu vivo
Vou me esconder
Já não vejo outra saída
Se não mais em sua vida
Ser o amor que noutro reclama
Vou deixar de sofrer...

Vou encontrar alguém
Que possa me amar também
Como eu amo você
E quem sabe te encontrar
Decidida em também deixar
Quem não te ama esquecer...

(Poeta Dolandmay)