domingo, 22 de dezembro de 2013


Amor, meu amor...

Pois que senti um dia
o doce da tua boca, o perfume intenso
do teu corpo e a maciez da tua pele
ao contato da minha pele...
Eis que os deuses de todas as estrelas
e de todas as luas
prometeram-me o teu amor:
que serei o corpo do teu corpo e que
serás a alma de minha alma.

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


Eu vou te amando

Chegou de repente, do nada se foi
Em mim fez paixão e do meu amor provou
Feito a lua que aparece
Clareou a solidão com uma luz tão leve
Com um desejo leve...

De mim levou o que foi de sentir
Deixou o que antes nunca foi de pulsar e sorrir
Ao vazio, o meu coração tentou te encontrar
Mas sem o seu amor
Na escuridão voltou a sentir a dor
Voltou a ser apenas dor...

No acreditar em mim, te vivo ilusão
Eu vou vivendo assim ao teu amar em vão
Imaginando ser real nessa dor sem fim
Eu vou te amando assim...

Nesse amor assim
Nessa dor assim
Eu vou te amando...

Num sonhar tão bom eu vou te amando
Ao meu prazer inteiro, te encontrando
Diz que me ama, diz que me adora e chora
Sem doer ao peito nesse meu engano
Eu vivo, canto e choro ao te ver voltando...

Nesse amor assim
Nessa dor assim
Eu vou te amando...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 5 de novembro de 2013


Amor... ainda quer?

Pois, nos leva a se enganar em mau momento
Se de realidade não se puser oposto...
A se ofuscar, num só convento e gosto,
A se omitir de consequência um sentimento...

Pois, se enganos te é visto ao sol intento,
Por que querer? Em meu querer nada é posto!
Deslumbrado o meu peito ao teu desgosto,
E enfeitiçado o meu corpo em teu alento...

Pois, amor, me enleva palavras a não se cumprir...
Por quê? Enxergar destinos vãos... Por quê?
Imaculados escopos dum só porvir sem primor...

Pois, que os teus breves desejos se vão ao abrir
Os meus enganos, que de ilusões se vê
O meu sorrir sem sentir ao teu sentir sem vigor...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 29 de outubro de 2013


Incógnita

Porque te disse: amor! Contudo, demente
Por teus beijos de fogo, alucinado...
E nem ainda a senti a boca; simplesmente
Por teu corpo de ouro – fonte de pecado!

Porque te disse ainda: ventura tanta!
E nem o teu calor senti tão perto...
Por tua voz que aos meus ouvidos canta,
E que’u nem sei donde vem ao certo!

Eu só quero o teu amor, desconhecido...
Eu só quero a tua paixão, seu amor perdido
Que canta aos meus ouvidos teus desejos...

Eu só quero m’enroscar na tu’alma louca...
Ao meu vigor intenso, dar-te a boca
O que de amor fosse a ti, primeiros beijos...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013


Bela, venha-me...

Que a senti tão perto em dizer: amor.
Rasgando-te os vossos medos torturados...
Sentindo-a sem distância; amados
Ao mesmo peito a sentir a mesma dor...

Voltou lágrimas: olhos de êxtase-primor
À tua face, que moldar os pecados...
Aos teus lábios que de favo adoçados
Vencem amargos em beijar de esplendor...

Docas negras, que foram forjadas paixão...
Perduradas aos desejos esquecidos,
Ressurgindo às velas mortas do engano...

Que a senti, de ventura infinita ao coração...
De afeto em não se pôr em sóis perdidos,
À mesma cor e mesmo dom: amor-insano.

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013


Dois passarinhos

Quanto tempo está por vir
Quanto tempo em poisar aqui
Você chegou, me despertou
A viver, cantar, feliz assim...

Canto ao mundo, canta a vida
Canto a flor e canta a lida
Sem se ver em despedida
Nosso profundo amor sem fim...

Que nunca deixe de chegar
Que não termine o seu caminho
De amor e de me amar
De tão calor ao nosso ninho...

Que sem ser dor vamos viver
Sorrir, chorar, enternecer
De norte a sul dois passarinhos...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013


Aos teus enredos

Moça,
Mais doce que a tua beleza
Que o teu amor, que a tua expressão
Ao pulsar intenso do teu coração
Que os teus gestos de ternura e charme
Não hei de encontrar...

Moça,
Mais imensos que os teus sorrisos
Que o teu fulgor, que o teu encanto
Aos acalantos da tua paixão
Que o teu corpo altivo de prazer e desejo
Não hão de brilhar...

Moça,
Mais intensa que a melodia
Dos meus cânticos aos teus dias de alegria
Da tua esperança, da tua paz
Ao meu querer de te amar muito mais
Não haverão de cantar...

Moça,
Mais que você nem as flores
Nem mesmo aos perfumes dos teus amores
Mais que você não há...

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Segredos de amor - III

Veja, amor, claramente e sem medo
O tão lindo sentimento que nos mantêm,
Veja as rosas belas, cá também,
No tão belo jardim o nosso segredo.

Assim que cantamos o dia em ledo;
De tão sorrisos às flores que nos contêm,
Quais tantos outros desejos; quem
As terão de odor se as tiver de enredo...

Dia ordeiro, sem quer tristeza, e tanto
Amar... viver; num formoso canto
É tudo o que mais temos de esplendor...

E não há mais grandeza que se aventura
Com tão mais paixão que se perdura
Qual no desvendar tão fácil o nosso amor...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013


Depois de tanto

Amor que tanto eu procurei
E que a tantos outros eu errei
Brilhou entre a gente
Num só tremor cheio em paixão
Amor que tanto foi em vão
Nos veio assim tão de repente...

Que seja infindo em tão fulgor
Que não se vá, possa ficar sem dor
Ah, tão lindo é esse amor
Que veio enfim nos encontrar...

Com tão desejo e tão encanto
Olha só, depois de tanto
Moça, a nossa paz p’ra amar...

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013


Amor ficto

Ela de insânia desejada a complementa
ao prazer já tão intenso de consumo
sussurrando gritos moucos e sustenta
a solver seu corpo ardente de afumo...

Que ao querer de sentir leve eu a plumo
delírios mais ousados que inventa
e nas entranhas quentes que insumo
ponho-a em paixão à boca já atenta...

E sustento ardência forte e tão ousada
no gozar à pele intensa desejada
rompendo-me os indultos magoados...

Que ao seu corpo infame e já tão louco
inflamado em desatino a baldo rouco
ponho-nos a sonhar e dormir já desejados...

(Poeta Dolandmay)

sábado, 5 de outubro de 2013


Tão mais amor

Para com isso, vem cá me amar
Deixa pra lá a solidão
É mais gostoso sorrir que chorar...

Vem, meu amor, vem pra cá
Tudo aqui é tão mais completo
Tão mais repleto de paz...

Olha lá o luar, olha lá as estrelas
Tão mais bonito vê-las
Tão mais amor, tão mais amor...

Vem cá pulsar o seu coração
Para com isso, não seja vão
É mais gostoso amar que sentir dor...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013


Te amo

Quando te enxerguei eu percebi o que é sentir
Quando você me olhou com os teus olhos de amor
O meu coração de tremor pulsou
E de alegria se viu na constância do sentimento...

Por vez eu fui o teu momento, complexo
Fui o teu nexo e o teu desejo louco
Mas ao teu corpo você não me compreendeu...

Você poderá até se enganar por alguém
E alguém poderá até se enganar por você
Mas, um dia, eu sei que
Você me verá na verdade e eu continuarei
A te dizer e a te ver na verdade...

Na tua insana e louca paixão eu me enxerguei
Induzido pela eternidade do tempo
E na magia da tua idolatria eu me indaguei...

Agora, eu só aguardo o meu intento se cumprir
Agora, eu só aguardo em você a minha paz
O dia em que ao teu coração eu serei de sorrir
Porque mais que amar, eu já te amo demais!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013


Deixa agora

Nada foi pra valer
Tudo ausente ao seu querer
Em nada me enxergou
Olha agora como estou
Sem segredo, solidão...

Por que você não evitou
Por que voltou só pra apagar
Olha agora a escuridão
Não quer viver, não quer pulsar
Sem amor, coração...

Descompassado eu já estava
Sem sol e sem luar
Nem cantar eu mais cantava
Brilhou teus olhos, acendeu
Nova luz você e eu
Voltou a ser, ilusão...

Novamente foi embora
Sem sentimentos, deixa agora
Se voltar pode deixar
Serei você no peito meu
Quem sabe igual você e eu
Nosso amor, seja paixão...

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Quando você chegar

Triste, eu me sentia assim
Na minha solidão eu me sentia assim
Mas de esperança
Ao amor eu enxerguei você
A minha alegria em viver
O sair dos meus dias de tristeza...

Eu enxerguei em você o dom de amar
E então quando você chegar
Tudo será num existir em paz...

E nada poderá mudar
Nem mesmo fugir, nem mesmo levar
Você de mim
Qualquer outro coração...

Mais que você nem a lua
Nem mesmo branca, nem mesmo nua
Mais que você será qualquer paixão...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Amar pra sempre

Eu sei que entre nós tudo acabou
Mas eu não sei o que fazer pra te esquecer
O seu amor você deixou
Dentro de mim sem resolver
Eu só queria agora uma palavra sua
Que me dissesse um pouco mais
Que o seu amor não mais me insinua
Vem, me diz, me deixa em paz...

Diz que o amor entre nós nunca existiu
Que aquele amor que você sentia
Foi apenas um momento em qual queria
Conhecer o que nunca te sorriu...

Vem, me fala, que eu vou embora
Que a nossa situação se resolve agora
Mas eu conheço a sua verdade
Muda os teus gestos pra que a saudade
Não renove nossa paixão perdida...

Do amor o mundo não conhece a razão
Mas eu conheço o seu coração
Qual o meu nos quer amar pra toda vida...

(Poeta Dolandmay)

Minha dor em você

Da solidão em mim
O meu coração te envolve a saudade
Numa imensa realidade
Das minhas noites sem você...

Está em mim tudo o que é de sentir mais forte
Tudo o que é de sofrer sem morte
A vida não me completa
E mais distante se torna de mim seu amor...

Eu errei em você a paixão
E nos teus olhos
Busquei enxergar a razão
Da tristeza em mim
Pro meu amor não ter fim
Pra não ficar em vão...

Está em mim tudo o que é de sentir mais forte
Tudo o que é de sofrer sem morte
A vida não me completa
E mais distante se torna de mim seu amor...

A sua saudade me envolve pra encontrar
Aqueles momentos e lembrar
Que te amar também é sentir a dor...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013


Aos meus cânticos, amor...

Digo-lhe dos sentimentos frígidos e dolentes,
Dos acalantos moucos, sem sol e sem luar...
Digo-lhe dos meus gritos, das vozes coerentes,
E dos desejos que os tomam a suplicar...

Digo-lhe dos afetos fúnebres e dependentes,
Das paixões que nos prendem a murmurar...
Digo-lhe do meu amor, simplesmente,
Do teu querer, que ao peito faz-me sufocar:

Impregnado na tua pele, o perfume das rosas,
Endoidece e excita as volumosas
Células ao percorrer-me as veias juguladas...

Das torturas inconsequentes, da minh’alma fria,
Digo-lhe: somente o teu corpo, em ardentia,
Faz-me queimar em suas entranhas abrasadas...

(Poeta Dolandmay)

sábado, 7 de setembro de 2013


Por amar você

Olha,
De tudo, apenas sei sorrir você
E não precisa entender
É pro meu amor não ficar em vão
E você não precisa amar
Porque eu sei que só irei deixar
Um sorriso em seu coração...

Eu sei que sou apenas eu
Nesse amor demais, nessa paixão
Que o erro é apenas meu
Que nada poderá mudar
Quando sozinho está a pulsar
No peito é enfrentar a dor...

Olha,
Só me basta o seu sorriso
Você feliz é tudo o que eu preciso
Na solidão do meu amor...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013


Apenas eu

Nada do que eu fiz amou
E também você nem olhou
Não sei mais o que fazer
Pra tocar seu coração...

Será que devo te esquecer
Parar de gritar por seu amor
Talvez eu não seja o sonho
Que você sonhou...

Já mudei de rumo eu já andei demais
Já fiz tantas coisas que nunca fui capaz
Gritei o teu amor por onde eu passei
Mas nada adiantou pra você só foi
Um delírio apenas fui eu que errei
Por amar seu coração de amor incerto...

O meu amor sozinho
Pode deixar não precisa amar
Só me basta o seu carinho
Já ta tudo certo.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013


Suposta divindade

Porque abusa do meu desejo
Ao teu corpo de pecado ausente,
Porque não recusa o meu beijo
Em tua boca que não sente...

Porque vive onde não vejo
Colorindo mil estátuas aparente,
Porque não diz do teu pejo
Em mil palavras descontente...

Porque brilha o seu pudor
Ao meu corpo vivo sem que a dor
Venha d’eu sentir na tua canção...

Porque me serve a maior parte
Dos teus lábios frios que toca e arde
O meu zombado e triste coração!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 3 de setembro de 2013


Outro alguém

Não dá mais pra viver assim
Tudo faz sofrer em mim
Tudo está tão forte
Já desejo a morte desse amor...

Vou deixar de ver você
E que esse sentimento
Possa morrer no vão momento
De não mais lhe ter...

Nesse vazio em que eu vivo
Vou me esconder
Já não vejo outra saída
Se não mais em sua vida
Ser o amor que noutro reclama
Vou deixar de sofrer...

Vou encontrar alguém
Que possa me amar também
Como eu amo você
E quem sabe te encontrar
Decidida em também deixar
Quem não te ama esquecer...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013


Amantes

Tão feliz eu ficaria se ao meu lado
Você me fosse de amor primeiro...
Tão feliz eu ficaria se não pecado
Fosse te amar de sentimento inteiro.

Tão feliz eu ficaria... amor, se você
Também me viesse deslumbrar...
Tão feliz eu ficaria se não perder
Viesse o nosso amor ao desencontrar.

Tão feliz, mas, você sabe, eu também
Que tão amor não podemos ter
Sem o saber findar n’outro alguém.

Tão feliz, mas, sabemos que, depois
Nos será solidão, nos será doer,
Quando só for de lembrar... nós dois.

(Poeta Dolandmay)

Pra fazer amor

Olha só, mais um dia
E eu nem sabia
Que a gente poderia assim ficar
Eu pra cá e você pra lá
Numa imensa solidão...

Será que isso é amor
Que faz a gente sentir dor
Eu nem aí pro depois
Naquela intensa euforia nós dois
A gente nem sabia
Que poderia se amar...

Olha só o que a vida faz
Com uma paixão que não se desfaz
Só nos faz querer voltar
Novamente se encontrar
Pra fazer amor...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 27 de agosto de 2013


Um dia de amor

Do teu amor só me restou a saudade
De quando ao teu coração eu fui de pulsar...
Do dia em que juntos marcamos
Pra amar e sorrir, e dormir e sonhar...

Um amor de verdade nos foi de sentir
Quando deixamos ao peito fingir
Que juntos seríamos de amar sem chorar...

Solidão, agora, comigo é o que sinto
Da tua graça, que foi de partir...
E nessa hora só sei recordar
Da paixão que senti, e contigo levou...

Saudade que existe, amor sem findar...
Coração tão distante me volta a bater...
Em mim, não sei mais esquecer
O que o teu amor me fez enxergar...

Meu amor, numa vida sem ninguém
Tudo é triste, tudo é solidão...
O teu amor, é pra mim o que eu preciso
Pra amar e sorrir, e dormir e sonhar...

(Poeta Dolandmay)

sábado, 24 de agosto de 2013


Cinderela

Era ela, a minha amada: a que alucino...
Veio pra mim naquela carruagem.
– Bem que eu sabia que seria ao meu destino
Aquela que me era uma miragem...

Veio ela, sem que me fosse de passagem,
A minha poesia, o meu sol, o meu desatino...
Era ela: o meu encanto de roupagem,
Veio pra mim com seu amor intenso e fino...

Era ela, a minha amada, aquela coisinha,
De amar sem sofrer, sem sentir dor,
– Que das canções alucinava de ser minha...

Mas quando de verdade eu a cantava... ai, o dia!
Uma luz a iluminava em tão primor
E me acordava da mentira em que eu sorria...

(Poeta Dolandmay)

Amor de mentira

Ah, se você fosse aquela que alucino
Se você fosse aquela coisinha, fosse meu destino
De amar sem sofrer, sem sentir dor
E de amor fosse minha voz sem ser triste
Que de encantos morre sem ter nada
E se eu fosse dos teus dias aquela alvorada
Eu seria aquela verdade do amor cumprido
Eu não seria aquela paixão sem ser dito
Não veria na poesia o meu pranto
Se você fosse à melodia, fosse o meu canto
De felicidade, eu diria: amor, oh, minha amada
Por fim nessa estrada encontrei a paz
De amar, mas, somente se você fosse ela
Aquela coisinha bonita, fosse aquela
Que ao seu olhar um dia me viu passar...

(Poeta Dolandmay)

Pra lembrar depois

Pode deixar assim:
O sorriso largo e os olhos brilhantes
Deixa, meu amor, deixa que a vida cante
Deixa que agora esse fulgor
Seja da chama entre você e eu...

Vem, meu amor, assim, me dê a mão
Me dê também o seu coração
Que já pertence a você o meu
Vem, que o nosso luar está pra nascer
Deixa morrer em nós essa dor...

Vamos viver, enfim, nós dois
Vamos deixar no lembrar do depois:
Tão feliz foi o nosso amor...

(Poeta Dolandmay)

Hoje, amor...

Quem sabe a gente se fala
Feliz no que não se cala
Em nosso coração
Da saudade, desse amor
Que construímos sem que a dor
Nos torne em solidão...

Quem sabe, nós dois, teremos
Nessa paixão que vivemos
Um pouco de felicidade...

Quem sabe, essa nossa ilusão
Passe por nós em vão
No falar do amor-verdade...

(Poeta Dolandmay)

Sem corpo

Quando penso em você
O meu coração faz pulsar e dizer:
Olha ela, menina-flor,
Rostinho de anjo e de vida,
É apenas uma coisinha bonita
Na solidão do meu amor...

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013


Por você

Eu vou dizer que o seu amor é tudo
Que é você o meu sorrir por um segundo
Eu vou dizer que o seu jeito lindo
É o que me dá prazer e de paixão me ferve...

Eu vou dizer que nada me faz graça
Quais os teus braços quando me abraça
Eu vou enfeitar de poesia o mundo
Com o meu coração te compondo amor...

Eu vou dizer que reacendeu a chama
Que é quem me ama sem que seja engano
Eu vou dizer que é você que tece
A minha esperança do amor verdade...

Eu vou dizer da minha saudade
Que é você o meu pecado e sou o teu amante
Eu vou dizer agora nesse instante
A todos mostrar o nosso amor que sente...

Eu vou dizer, por você, eu vou revelar
Na canção desse amor, do amor da gente
Eu vou cantar pra todo mundo ouvir
Que não vou desistir de te amar pra sempre...

(Poeta Dolandmay)

Diga-me, amor...

Como posso amar assim como eu te amo
Que amor é esse a me perder
Esqueço tudo nem me lembro do engano
Que o amor pode a gente envolver...

Que paixão é essa que me faz
Te procurar o tempo todo e não desfaz
A vontade louca de te amar...

Tanta coisa me disfarça sem que a dor
Consigo disfarçar por tua ausência
Como eu te amo assim com tão primor
Se nem viver por mim é tua essência...

Amor, quero te dizer que neste mundo
Eu nunca amei alguém assim igual
Meu coração jamais pulsou tão profundo
Como pulsa ao teu amor não é normal...

Que amor é esse a me perder
Esqueço tudo nem me lembro do engano
Que o amor pode a gente envolver
Como posso amar assim como eu te amo...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013


O Anjo, o prazer e a Poeta

E toda a vida se deu esplêndida, amou
Como um animal voraz e enfeitiçado...
No luminar da sua paixão, enfeitiçou
A Poeta que o enxergava desabrochado...

Qual uma prenda ela gritava em ardor...
E, ao gozo, o Anjo exprimia teu algoz...
Que em volúpia e imaculada ao teu fulgor
Ainda mais o ocultava, sem ar, na voz...

De respiração quente... enlouquecido
D’asas abertas o Anjo a envolvia o corpo,
Sem que a fosse, do teu sonho, perdido...

E se deu aos prazeres que outrora sentia...
Ao espectro dolente, vil, e absorto,
A Poeta d’olhos brilhantes a escrevia...

(Poeta Dolandmay)

Amor desencontrado

Por nada o nosso amor será mais triste
No querer que entre nós existe
Na distância que nos separa em solidão
Talvez tudo cante, não seja em você ilusão
Eu já sei onde persiste o nosso olhar
Eu e você no viver, na intensidade
Que o amor nos faz sofrer, nos faz passar
No acender da paixão e da realidade...

Em nós, quem diria que fosse assim
Eu no lembrar do prazer que ficou
E você agora no viver dentro de mim
Vem dizer que é ilusão o nosso amor...

Claro que eu sei que a vida tem se repetido
Mas nada me importa se eu não sorrir
Se eu não viver na esperança de comigo
Você estar, mesmo se, cansada me diz se iludir
Na distância que a separa em solidão
De quem ama, mesmo se, é mais que querer
Que tudo cante, que não seja triste, ou seja, vão
No acender desse amor, eu e você.

(Poeta Dolandmay)

Eu e você

Veja, como ando agora como estou
Olha só como você deixou
O meu coração cansado de sofrer:
Insano ao teu querer perdido
Ando pra lá e pra cá eu vivo
Sorrindo deslumbrado por você...

Olha, mesmo ainda nessa solidão,
Me vejo findar nas tuas mãos
No prometer do infinito nosso amor
Vejo o momento de encontrar
O seu luar mais cheio edificar
Dentre à noite o nosso esplendor...

Veja, depois de tanto tempo assim
Esperei por te encontrar em mim
Agora, veja só, você me vem
Querendo duvidar desse sorrir
Por que me perguntar desse existir
Se está a sorrir você também...

Vamos viver sem que nos seja ilusão
Deixar nossa tristeza e a solidão
Pra trás, na vida que passou
Deixar o coração cansado de sofrer
Vamos deslumbrar à vida eu e você
Viver a intensidade desse amor...

(Poeta Dolandmay)

Amor insano

Por tudo agora eu sei... eu vou
Viver do espanto à realidade,
Vou viver agora, a nossa verdade,
A intensidade do nosso amor...

Por tudo agora eu sei, meu bem,
Vou ser pra você, vou ser em mim
Ao seu prazer intenso assim
Como é pra mim você também...

Vou ser de insano à nossa paixão,
Como é insana ao seu primor,
Como é de estrelas a imensidão...

Eu serei o ardor por ti queimar!...
Pois, se oculto for, de amor,
Por qual paixão haverá de amar?

(Poeta Dolandmay)

Apenas paixão

O que eu vou fazer agora
Já está muito tarde pra te esquecer
Joguei a tristeza fora
Quando encontrei você...

O que eu vou fazer agora
Se aos meus olhos
Não sei mais enxergar ninguém
Se não mais me importa
Ser a razão de outro alguém...

O que eu vou fazer agora
Serei solidão sem o teu amor
Não vou mais sorrir
Sem você serei apenas dor...

Quando você chegou pra mim
O coração deixou mentir
Chegou dizendo que eu era tua vida
Joguei tudo fora
Mas pra você foi apenas paixão acabou
Com o meu amor
O que eu vou fazer agora...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 6 de agosto de 2013


Você em mim

Nada mais poderá ser indiferente
Nem mais dolente este amor
Oculto não será mais entre a gente
Este sentimento cheio e vão
Vamos acabar de uma vez
Dentre nós dois com essa solidão.

Um novo tempo vai começar
A paixão está por nos encontrar
Ando pensando e sonhando acordado
Por estas horas passar
Este vazio está por se preencher
O nosso tempo começou
Esta chegando a hora, meu amor,
De você em mim, d’eu em você.

Talvez nos ponhamos a perder
Nesse amor complicado
Cheio de obstáculos, oculto, fechado
Mas se indiferente
Não fosse você me amar
Não seria eu amar você.

Eu sei que o tempo vai mudar
Nada mais será igual em mim
Quando eu amar você
Quando você se achar em mim.

(Poeta Dolandmay)

Eu em você

Chegando, meu amor
Eu percebi... é só você
Que me faz viver
Feliz assim...
Que a paixão fez renascer
Dentro de mim...

Chegando, meu amor
Eu senti...
Que não mais sairei
Por querer
Encontrar alguém
Pois, te encontrei
E feliz, você,
Me encontrou também!

E nada mais nos poderá ser
De felicidade, enfim,
Pois, eu cheguei pra você
E, você, chegou pra mim!

(Poeta Dolandmay)

sábado, 3 de agosto de 2013


Desejo mudo

Deixa que a dor da vida enfim cante
O amor que é teu sol maior que tudo!
Nada é tão mais perdido, contudo,
Deixa que se perca teu corpo infante!

Deixa que aos astros teu amor levante
Na insanidade do teu prazer agudo!
E, infame, ao teu desejo mudo,
Mostra de insano teu coração amante!

Deixa em mim o teu luar mais cheio
Além do querer em que te vivo e canto,
Longe dos versos que te vivo e leio...

Deixa o teu amor tão sem dor enfim...
Pois, se te amar é doer, é tanto,
Que perca e que seja essa dor em mim!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013


Mais que amor

Qual amor eu sinto
Se não o que vem de você
Em mim nada mais
Será tão forte em dizer...

Este sentimento, esta paz
Ninguém mais me terá
Quais vêm de você
Não poderão encontrar...

Além de tudo o que sou
Este amor é maior que o mar
Maior que todos os astros
Que paixão e desejo
Mais que o sol a queimar...

Por tantos caminhos andei
Tanta dor eu senti
E além dos sonhos busquei
O teu amor pra amar...

Agora em você renasci
Como renasce o sol e o luar
São duas vidas de amor
Que todos sentem viver...

Dois astros no mundo
De amor imenso e profundo
Tão mais eu sinto em você...

(Poeta Dolandmay)

Da tua altivez

Não,
Eu não sei quem mais seria assim:
Olhos fendidos de rochas afrodisíacas
Que ao oriente revelam o sol...
Boca de veludo aos lábios que gotejam mel
E sorrisos em alegria de esperança, não,
Eu não sei quem mais...

Talvez,
Você não veja nada em mim...
Mas eu te enxergo assim...
Não dê atenção para essa simples alma
Que não sabe dizer outra coisa além
Das palavras que lhe dedica ao coração,
Por se deparar com a beleza
Qual em você é graça e encanto, porque
Eu não sei quem mais seria assim...

Eu não sei...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 31 de julho de 2013


Amor de nós dois

Que ao te encontrar seja assim
Que seja amor pra você e pra mim
Que por fim nessa estrada
Seja eu teu amor e você minha amada
A cantar, a chorar e sorrir
E no sofrer do amar e viver
Que nos seja um prazer de existir...

Que ao te amar você possa querer
Que eu volte a encontrar você
E que este amor que insiste
Seja entre nós um amor de verdade
E que de imensa saudade
Possa chorar sem ser triste...

E no lembrar do depois
No passar desta vida
Que a melhor coisa cumprida
Seja o amor de nós dois...

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 29 de julho de 2013


A minha virgem

Ela me olhava... tão insana me olhava
Com os teus olhos negros enfeitiçados...
Em prazer ensandecido navegava
Ao meu corpo teus desejos maculados...

Ela me olhava... e tão demente cobiçava
Os meus sentimentos endoidados...
Em paixão constante sussurrava
Aos meus ouvidos teus dizeres segredados...

Tão louca, embevecida, minha virgem,
Minha pomba, minha deusa da vertigem,
É dos meus olhos teu real engano...

Que inculta à insanidade ela me via...
Ao meu olhar, que de ambição ensandecia
Sem eu mesmo a ver de corpo humano...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 26 de julho de 2013



Amor sem dor

Todo o desejo que existe em mim,
Toda a paixão que em ti levanta,
É por tua graça que não vejo o fim
Deste anseio que se ergue e canta...

Por teu amor é que tanto venero...
Por tu’alma que o verso encanto...
E de cada instante o fulgor esmero
A cada canção que te vivo e canto...

Pois se és de mim por tanto querer,
Ao espanto é grandioso amor,
De corpo insano mais que prazer...

Tenho-te intenso o coração humano
Por todo amor a doer sem dor,
E deste amor meu eterno engano...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 23 de julho de 2013



Por querer-te, amor...

Por querer-te doidamente nesta vida,
Por nascer neste mundo esquecido,
Vagueia minh’alma ensandecida
Ao ser-te o meu coração desprovido...

Falo-te por minha boca despercebida
Do meu amor ao teu peito sentido...
E secam rosas na noite caída
Por ser-me aos teus sonhos perdido...

Qual constância por ti é mais louca
Que este querer, que a voz desta boca
Ao te clamar num sentir profundo?...

Por este louco querer-te em que ando
Anseio estrelas ao espaço vagando
Sem notar-me outro amor neste mundo...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 19 de julho de 2013



Eterno amor

Tanto eu procurei amar assim...
E você chegou pra mim
Como alguém que também procurava um amor,
Um amor sem dor...

Você chegou como uma flor de primavera
Renascendo como o sol no clarear do dia...

Agora,
Olha só como eu estou,
Feito um jardim cheio de paixão...
E você, ao mesmo amor
No seu coração...

Agora,
Vamos amar, amar para sempre
Sem que volte a solidão em nós...
Vamos ficar sem dor, sem dor de amor,
Vamos amar simplesmente...

Porque amar
É renascer a cada dia,
É completar a vida de felicidade...
Porque amar
É viver à luz do dia,
É viver além da eternidade...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 16 de julho de 2013



Mesmo amor

O que de mim você não tem?
O que de mim te falta amar?
Se em você não sou meu bem
Uma luz pra encantar...

Se em você eu sou sofrer
É alegria em meu viver
Por teu amor me vir provar...

Se nada te faz doer
Por que critica a minha dor?
Se em nada te faz sentir
No que vem do meu sorrir
Pra alegrar o nosso amor...

O que de mim você não tem?
O que de mim te falta amar?
Se em você não sou meu bem
Uma luz pra encantar...

De beleza você é de mim
No que tem ao meu sofrer...
Você tem um amor assim
Que por você me faz querer...

Quando diz nada me tem
Na verdade eu sou meu bem
Sua alegria pra viver...

(Dolandmay Walter)

segunda-feira, 15 de julho de 2013



Soneto da razão

Nesta vida de pressentimento altivo,
Elevado e ardente como a chama,
Que aos desejos incendeia e ama,
É por teu prazer que o amor cativo...

E neste sentimento insano, explosivo,
Que de ardor te deseja insana,
Endoidecida, a minha voz que clama,
É por tua espera que sonho e vivo...

Que bem, de paixão tanta, fosse à lua...
Mas, amor, que vivo pr’alma tua,
Que é de mim toda razão nesta vida!...

E, por antes, que não fosse à loucura...
Pois, que te vivo a desventura...
Mas, seja o amor como for, é a lida!

(Poeta Dolandmay)

Amor-fátuo
(A donzela dos sapatos)

Por te amar tão mais... que se exceder
De infinita loucura, eu te proclamo...
E por mais que amar seja sofrer,
Com tão mais constância eu te amo!

Te amo ao tamanho de enlouquecer!
Te amo aos sonhos, na voz que clamo...
Nas noites frias que se põem perder...
Nas ilusões, que ao sussurrar te chamo...

Te amo às trevas, sem mesmo sorrir...
Te amo ao sol, à lua, ao teu elixir,
Aos desejos insanos de intensa virtude...

Te amo ao fogo de tão alto esplendor,
Desalentado, na solidão, te amo na dor,
Por te amar com tão mais plenitude...

(Poeta Dolandmay)


Amor comprometido

Se em você é dor,
Por que querer, amor?
Não me faça culpado por esse sentimento,
Não vai se prender...
Já me é culpa... já me é sofrer!

Ao te conhecer
Eu queria te fazer sorrir...
Não te fazer chorar
Por um amor que não poderá amar...

Vai, pode deixar...
Não me faça culpado em você...

Vai, pode ir...
O meu peito já está acostumado a sofrer!

Quero ser uma melodia
Sem melancolia de amor...
Ser de canções aos seus ouvidos...
Ser os teus sorrisos
Quando a você eu vier cantar...

Ao te conhecer
Eu queria te fazer sorrir...
Não te fazer chorar
Por um amor que não poderá amar...

Vai, pode ir...
O meu peito já está acostumado a sofrer!

Vai, pode deixar...
Eu vou sorrir
Na minha tristeza eu vou sorrir você!

(Poeta Dolandmay)