terça-feira, 23 de julho de 2013



Por querer-te, amor...

Por querer-te doidamente nesta vida,
Por nascer neste mundo esquecido,
Vagueia minh’alma ensandecida
Ao ser-te o meu coração desprovido...

Falo-te por minha boca despercebida
Do meu amor ao teu peito sentido...
E secam rosas na noite caída
Por ser-me aos teus sonhos perdido...

Qual constância por ti é mais louca
Que este querer, que a voz desta boca
Ao te clamar num sentir profundo?...

Por este louco querer-te em que ando
Anseio estrelas ao espaço vagando
Sem notar-me outro amor neste mundo...

(Poeta Dolandmay)

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