segunda-feira, 15 de julho de 2013



Soneto da razão

Nesta vida de pressentimento altivo,
Elevado e ardente como a chama,
Que aos desejos incendeia e ama,
É por teu prazer que o amor cativo...

E neste sentimento insano, explosivo,
Que de ardor te deseja insana,
Endoidecida, a minha voz que clama,
É por tua espera que sonho e vivo...

Que bem, de paixão tanta, fosse à lua...
Mas, amor, que vivo pr’alma tua,
Que é de mim toda razão nesta vida!...

E, por antes, que não fosse à loucura...
Pois, que te vivo a desventura...
Mas, seja o amor como for, é a lida!

(Poeta Dolandmay)

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