quarta-feira, 30 de junho de 2010


NAS QUADRAS DELA

Eu só me fiz enganar...
As verdades d’uma imensa paixão,
Qual a do seu amor não há...

Quis encontrar num outro coração
O que agora eu sei
Ser impossível encontrar.

(Poeta Dolandmay)

FIZ ME ENGANAR

Nunca pensei meu amor, em te perder,
Mas em um viver, sei que tem que amar,
E não deixar se enganar...

Eu só vivi na ilusão...

Agora sei que o teu amor é o meu querer,
Que o teu amor, é o que me faz viver,
Que eu não posso te perder.
Eu não vou prosseguir no mundo sem você,
Serei incapaz de viver...

Pois você é o meu sentir mais profundo,
É a razão que me faz viver nesse mundo...

Só você faz pulsar meu coração...

Só agora sei que eu errei,
Mas se me der mais uma chance eu sei
Que não te farei mais chorar,
Porque nada mais me faz provar
Que sem você, meu amor, eu só sei sofrer...

Pois você é o meu sentir mais profundo,
É a razão que me faz viver nesse mundo...

Sem você eu sou solidão...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 25 de junho de 2010


NO AMAR DE MEU AMOR

Minha menininha, tão linda é você,
Linda de morrer com o teu amar
Até que enfim está a me alegrar
Cheia de esperança no seu coração,
Está toda prosa a minha menininha
Que eu já nem sei o que dizer,
Só sei dizer que a minha amadinha
Cada dia mais faz me enlouquecer,
Faz me enlouquecer cheia de paixão
E que aos poucos deixa a solidão
Que nunca ninguém poderia ter,
Pois pra amar tem que a enfrentar,
Tem que saber amar toda animada
Porque na vida, minha linda amada,
Não existe apenas só felicidade,
Tem tristeza e também maldade
Que sempre há por querer deixar,
Deixar que os momentos de incerteza
Apague o luzir, apague a beleza,
Apague a luz dentre dois amores,
E no infinito desses dois amores
Há quem quer ver a lua se abrandar
Simplesmente por não saber amar
Como ama todo grande amor,
Ama por eternamente querer viver,
Viver qual vive todo lindo amor
Que há entre eu, que há entre você!

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 21 de junho de 2010


DIGA-ME

Por que me guarda tanto mistério?
Diga-me, meu bem! Se te sou toda euforia,
Por que faz em teu peito tanto silêncio
Se também, te sou dos teus dias alegria?

És tanto dos meus sentimentos, querida,
Que coisa alguma esconder te quero,
Que nada de oculto lhe trago! E te venero
Nos ventos do oeste, triste, a tua vida...

Sim, dos teus momentos é que me afago,
Do pouco que me dás é que me contento!
Com tua voz pouca, com teu grito leve

Conta-me a graça do teu amor amargo...
Mesmo que seja de sua boca um lamento,
Diga-me se já te sou um sentir breve!

(Poeta Dolandmay)


sexta-feira, 18 de junho de 2010


ESPLÊNDIDA

Todo o tempo me passa,
O mundo me passa...
E nada me faz te esquecer,
Pois que és de mim,
A metade esplêndida!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 16 de junho de 2010


FLOR DE MISTÉRIOS

Com que forma falar-te de amor
nesse sentir de ofensas?
Nem lágrimas, nem coração, nem sangue
há de ter no seu corpo, nem tremor
há nos teus olhos! O cristal;
uma seiva de água clara, nem dor
podem vencer os teus gestos, nem sal
há de ter na sua face expressão.

Com que forma esperar-te desejos
nesse louco sentir em brasas?
Nem pele, nem aroma, nem instante
há de fazer sentir a alma, nem paixão
há de murmurar alguém! O medo;
um êxtase de serenidade, nem confuso
nas noites de luar branco, nem horas
há de fazê-lo fúteis segredos.

O que há de certo modo oculto
nos teus olhos de mistérios, nem flor
há de ter fragrância em seus dedos!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 10 de junho de 2010


CONCEDA-ME

Esquecer no coração toda a dor,
As falsas verdades desse tempo!
E, renascer, novamente pro amor,
Um novo sentir, novo momento!

Espargir toda a tristeza ao vento,
Como o lírio, em fim de esplendor!
E, recriar, uma única e nova flor,
Mais bela, e de novo sentimento!

Assim serão os meus novos dias,
Oh meu amor, as minhas alegrias:
De verdades únicas, sem ilusão!

Trarei lhe no peito um novo sentir,
Um regalo forte, um novo existir,
Ao renascer o meu imenso coração!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 8 de junho de 2010


DAMA DA NOITE

Falei de você quando eu não mais queria falar
Por tentar esquecer o seu amor desigual
Que é de amar como um ser estranho anormal,
Eu falei de você por ainda querer te encontrar.

Não dá pra negar à distância do nosso amor
Nem por experiência e nem por vaidade,
Não dá pra mentir do existir d’uma dor
Que ao peito carrego por sua imensa saudade.

Ah como eu queria te encontrar novamente,
Viver dos momentos de te amar simplesmente
Sem ter a diferença que existe entre a gente.

Eu amei sem medir as consequências de um dia
Num amor que me era proibido sentir,
Num amor em que apenas poderia existir
Os encantos selvagens d’uma noite em orgia.

Oh dama das noites e de um falso querer
Falei de você por me ser exultante,
Por os sentimentos eu não saber esconder
Falei de você por me ser de verdade um amante.

(Poeta Dolandmay)

sábado, 5 de junho de 2010


LIBERDADE DE ENGANO

Vai, quando um dia você voltar
Quem sabe ainda possa encontrar
O amor que aqui você deixou.

Quem sabe um dia tão longe
Sei lá, eu sei lá, pra onde você for
Não possa existir um outro amor
Como o que aqui você achou.

Vai, pode ir, oh meu amor
Sei que pra você foi tudo ufano,
Que esquecer não custa nada
Um sentimento de engano.

Vai, que pra partir têm liberdade,
Mas só que antes de você ir
Eu quero te pedir somente um beijo,
Somente um beijo de saudade.

Vai, que vou guardar essa paixão
Porque sei que um dia você vai voltar
E quem sabe o meu coração
Não tenha esquecido de te amar.

E só pra terminar, oh meu amor
Vou esconder por você a minha dor,
A dor que me fez passar
Para que ninguém possa encontrar
Quem por você se enganou!

(Poeta Dolandmay)