segunda-feira, 21 de junho de 2010


DIGA-ME

Por que me guarda tanto mistério?
Diga-me, meu bem! Se te sou toda euforia,
Por que faz em teu peito tanto silêncio
Se também, te sou dos teus dias alegria?

És tanto dos meus sentimentos, querida,
Que coisa alguma esconder te quero,
Que nada de oculto lhe trago! E te venero
Nos ventos do oeste, triste, a tua vida...

Sim, dos teus momentos é que me afago,
Do pouco que me dás é que me contento!
Com tua voz pouca, com teu grito leve

Conta-me a graça do teu amor amargo...
Mesmo que seja de sua boca um lamento,
Diga-me se já te sou um sentir breve!

(Poeta Dolandmay)


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