quarta-feira, 28 de agosto de 2013


Amantes

Tão feliz eu ficaria se ao meu lado
Você me fosse de amor primeiro...
Tão feliz eu ficaria se não pecado
Fosse te amar de sentimento inteiro.

Tão feliz eu ficaria... amor, se você
Também me viesse deslumbrar...
Tão feliz eu ficaria se não perder
Viesse o nosso amor ao desencontrar.

Tão feliz, mas, você sabe, eu também
Que tão amor não podemos ter
Sem o saber findar n’outro alguém.

Tão feliz, mas, sabemos que, depois
Nos será solidão, nos será doer,
Quando só for de lembrar... nós dois.

(Poeta Dolandmay)

Pra fazer amor

Olha só, mais um dia
E eu nem sabia
Que a gente poderia assim ficar
Eu pra cá e você pra lá
Numa imensa solidão...

Será que isso é amor
Que faz a gente sentir dor
Eu nem aí pro depois
Naquela intensa euforia nós dois
A gente nem sabia
Que poderia se amar...

Olha só o que a vida faz
Com uma paixão que não se desfaz
Só nos faz querer voltar
Novamente se encontrar
Pra fazer amor...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 27 de agosto de 2013


Um dia de amor

Do teu amor só me restou a saudade
De quando ao teu coração eu fui de pulsar...
Do dia em que juntos marcamos
Pra amar e sorrir, e dormir e sonhar...

Um amor de verdade nos foi de sentir
Quando deixamos ao peito fingir
Que juntos seríamos de amar sem chorar...

Solidão, agora, comigo é o que sinto
Da tua graça, que foi de partir...
E nessa hora só sei recordar
Da paixão que senti, e contigo levou...

Saudade que existe, amor sem findar...
Coração tão distante me volta a bater...
Em mim, não sei mais esquecer
O que o teu amor me fez enxergar...

Meu amor, numa vida sem ninguém
Tudo é triste, tudo é solidão...
O teu amor, é pra mim o que eu preciso
Pra amar e sorrir, e dormir e sonhar...

(Poeta Dolandmay)

sábado, 24 de agosto de 2013


Cinderela

Era ela, a minha amada: a que alucino...
Veio pra mim naquela carruagem.
– Bem que eu sabia que seria ao meu destino
Aquela que me era uma miragem...

Veio ela, sem que me fosse de passagem,
A minha poesia, o meu sol, o meu desatino...
Era ela: o meu encanto de roupagem,
Veio pra mim com seu amor intenso e fino...

Era ela, a minha amada, aquela coisinha,
De amar sem sofrer, sem sentir dor,
– Que das canções alucinava de ser minha...

Mas quando de verdade eu a cantava... ai, o dia!
Uma luz a iluminava em tão primor
E me acordava da mentira em que eu sorria...

(Poeta Dolandmay)

Amor de mentira

Ah, se você fosse aquela que alucino
Se você fosse aquela coisinha, fosse meu destino
De amar sem sofrer, sem sentir dor
E de amor fosse minha voz sem ser triste
Que de encantos morre sem ter nada
E se eu fosse dos teus dias aquela alvorada
Eu seria aquela verdade do amor cumprido
Eu não seria aquela paixão sem ser dito
Não veria na poesia o meu pranto
Se você fosse à melodia, fosse o meu canto
De felicidade, eu diria: amor, oh, minha amada
Por fim nessa estrada encontrei a paz
De amar, mas, somente se você fosse ela
Aquela coisinha bonita, fosse aquela
Que ao seu olhar um dia me viu passar...

(Poeta Dolandmay)

Pra lembrar depois

Pode deixar assim:
O sorriso largo e os olhos brilhantes
Deixa, meu amor, deixa que a vida cante
Deixa que agora esse fulgor
Seja da chama entre você e eu...

Vem, meu amor, assim, me dê a mão
Me dê também o seu coração
Que já pertence a você o meu
Vem, que o nosso luar está pra nascer
Deixa morrer em nós essa dor...

Vamos viver, enfim, nós dois
Vamos deixar no lembrar do depois:
Tão feliz foi o nosso amor...

(Poeta Dolandmay)

Hoje, amor...

Quem sabe a gente se fala
Feliz no que não se cala
Em nosso coração
Da saudade, desse amor
Que construímos sem que a dor
Nos torne em solidão...

Quem sabe, nós dois, teremos
Nessa paixão que vivemos
Um pouco de felicidade...

Quem sabe, essa nossa ilusão
Passe por nós em vão
No falar do amor-verdade...

(Poeta Dolandmay)

Sem corpo

Quando penso em você
O meu coração faz pulsar e dizer:
Olha ela, menina-flor,
Rostinho de anjo e de vida,
É apenas uma coisinha bonita
Na solidão do meu amor...

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013


Por você

Eu vou dizer que o seu amor é tudo
Que é você o meu sorrir por um segundo
Eu vou dizer que o seu jeito lindo
É o que me dá prazer e de paixão me ferve...

Eu vou dizer que nada me faz graça
Quais os teus braços quando me abraça
Eu vou enfeitar de poesia o mundo
Com o meu coração te compondo amor...

Eu vou dizer que reacendeu a chama
Que é quem me ama sem que seja engano
Eu vou dizer que é você que tece
A minha esperança do amor verdade...

Eu vou dizer da minha saudade
Que é você o meu pecado e sou o teu amante
Eu vou dizer agora nesse instante
A todos mostrar o nosso amor que sente...

Eu vou dizer, por você, eu vou revelar
Na canção desse amor, do amor da gente
Eu vou cantar pra todo mundo ouvir
Que não vou desistir de te amar pra sempre...

(Poeta Dolandmay)

Diga-me, amor...

Como posso amar assim como eu te amo
Que amor é esse a me perder
Esqueço tudo nem me lembro do engano
Que o amor pode a gente envolver...

Que paixão é essa que me faz
Te procurar o tempo todo e não desfaz
A vontade louca de te amar...

Tanta coisa me disfarça sem que a dor
Consigo disfarçar por tua ausência
Como eu te amo assim com tão primor
Se nem viver por mim é tua essência...

Amor, quero te dizer que neste mundo
Eu nunca amei alguém assim igual
Meu coração jamais pulsou tão profundo
Como pulsa ao teu amor não é normal...

Que amor é esse a me perder
Esqueço tudo nem me lembro do engano
Que o amor pode a gente envolver
Como posso amar assim como eu te amo...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013


O Anjo, o prazer e a Poeta

E toda a vida se deu esplêndida, amou
Como um animal voraz e enfeitiçado...
No luminar da sua paixão, enfeitiçou
A Poeta que o enxergava desabrochado...

Qual uma prenda ela gritava em ardor...
E, ao gozo, o Anjo exprimia teu algoz...
Que em volúpia e imaculada ao teu fulgor
Ainda mais o ocultava, sem ar, na voz...

De respiração quente... enlouquecido
D’asas abertas o Anjo a envolvia o corpo,
Sem que a fosse, do teu sonho, perdido...

E se deu aos prazeres que outrora sentia...
Ao espectro dolente, vil, e absorto,
A Poeta d’olhos brilhantes a escrevia...

(Poeta Dolandmay)

Amor desencontrado

Por nada o nosso amor será mais triste
No querer que entre nós existe
Na distância que nos separa em solidão
Talvez tudo cante, não seja em você ilusão
Eu já sei onde persiste o nosso olhar
Eu e você no viver, na intensidade
Que o amor nos faz sofrer, nos faz passar
No acender da paixão e da realidade...

Em nós, quem diria que fosse assim
Eu no lembrar do prazer que ficou
E você agora no viver dentro de mim
Vem dizer que é ilusão o nosso amor...

Claro que eu sei que a vida tem se repetido
Mas nada me importa se eu não sorrir
Se eu não viver na esperança de comigo
Você estar, mesmo se, cansada me diz se iludir
Na distância que a separa em solidão
De quem ama, mesmo se, é mais que querer
Que tudo cante, que não seja triste, ou seja, vão
No acender desse amor, eu e você.

(Poeta Dolandmay)

Eu e você

Veja, como ando agora como estou
Olha só como você deixou
O meu coração cansado de sofrer:
Insano ao teu querer perdido
Ando pra lá e pra cá eu vivo
Sorrindo deslumbrado por você...

Olha, mesmo ainda nessa solidão,
Me vejo findar nas tuas mãos
No prometer do infinito nosso amor
Vejo o momento de encontrar
O seu luar mais cheio edificar
Dentre à noite o nosso esplendor...

Veja, depois de tanto tempo assim
Esperei por te encontrar em mim
Agora, veja só, você me vem
Querendo duvidar desse sorrir
Por que me perguntar desse existir
Se está a sorrir você também...

Vamos viver sem que nos seja ilusão
Deixar nossa tristeza e a solidão
Pra trás, na vida que passou
Deixar o coração cansado de sofrer
Vamos deslumbrar à vida eu e você
Viver a intensidade desse amor...

(Poeta Dolandmay)

Amor insano

Por tudo agora eu sei... eu vou
Viver do espanto à realidade,
Vou viver agora, a nossa verdade,
A intensidade do nosso amor...

Por tudo agora eu sei, meu bem,
Vou ser pra você, vou ser em mim
Ao seu prazer intenso assim
Como é pra mim você também...

Vou ser de insano à nossa paixão,
Como é insana ao seu primor,
Como é de estrelas a imensidão...

Eu serei o ardor por ti queimar!...
Pois, se oculto for, de amor,
Por qual paixão haverá de amar?

(Poeta Dolandmay)

Apenas paixão

O que eu vou fazer agora
Já está muito tarde pra te esquecer
Joguei a tristeza fora
Quando encontrei você...

O que eu vou fazer agora
Se aos meus olhos
Não sei mais enxergar ninguém
Se não mais me importa
Ser a razão de outro alguém...

O que eu vou fazer agora
Serei solidão sem o teu amor
Não vou mais sorrir
Sem você serei apenas dor...

Quando você chegou pra mim
O coração deixou mentir
Chegou dizendo que eu era tua vida
Joguei tudo fora
Mas pra você foi apenas paixão acabou
Com o meu amor
O que eu vou fazer agora...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 6 de agosto de 2013


Você em mim

Nada mais poderá ser indiferente
Nem mais dolente este amor
Oculto não será mais entre a gente
Este sentimento cheio e vão
Vamos acabar de uma vez
Dentre nós dois com essa solidão.

Um novo tempo vai começar
A paixão está por nos encontrar
Ando pensando e sonhando acordado
Por estas horas passar
Este vazio está por se preencher
O nosso tempo começou
Esta chegando a hora, meu amor,
De você em mim, d’eu em você.

Talvez nos ponhamos a perder
Nesse amor complicado
Cheio de obstáculos, oculto, fechado
Mas se indiferente
Não fosse você me amar
Não seria eu amar você.

Eu sei que o tempo vai mudar
Nada mais será igual em mim
Quando eu amar você
Quando você se achar em mim.

(Poeta Dolandmay)

Eu em você

Chegando, meu amor
Eu percebi... é só você
Que me faz viver
Feliz assim...
Que a paixão fez renascer
Dentro de mim...

Chegando, meu amor
Eu senti...
Que não mais sairei
Por querer
Encontrar alguém
Pois, te encontrei
E feliz, você,
Me encontrou também!

E nada mais nos poderá ser
De felicidade, enfim,
Pois, eu cheguei pra você
E, você, chegou pra mim!

(Poeta Dolandmay)

sábado, 3 de agosto de 2013


Desejo mudo

Deixa que a dor da vida enfim cante
O amor que é teu sol maior que tudo!
Nada é tão mais perdido, contudo,
Deixa que se perca teu corpo infante!

Deixa que aos astros teu amor levante
Na insanidade do teu prazer agudo!
E, infame, ao teu desejo mudo,
Mostra de insano teu coração amante!

Deixa em mim o teu luar mais cheio
Além do querer em que te vivo e canto,
Longe dos versos que te vivo e leio...

Deixa o teu amor tão sem dor enfim...
Pois, se te amar é doer, é tanto,
Que perca e que seja essa dor em mim!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013


Mais que amor

Qual amor eu sinto
Se não o que vem de você
Em mim nada mais
Será tão forte em dizer...

Este sentimento, esta paz
Ninguém mais me terá
Quais vêm de você
Não poderão encontrar...

Além de tudo o que sou
Este amor é maior que o mar
Maior que todos os astros
Que paixão e desejo
Mais que o sol a queimar...

Por tantos caminhos andei
Tanta dor eu senti
E além dos sonhos busquei
O teu amor pra amar...

Agora em você renasci
Como renasce o sol e o luar
São duas vidas de amor
Que todos sentem viver...

Dois astros no mundo
De amor imenso e profundo
Tão mais eu sinto em você...

(Poeta Dolandmay)

Da tua altivez

Não,
Eu não sei quem mais seria assim:
Olhos fendidos de rochas afrodisíacas
Que ao oriente revelam o sol...
Boca de veludo aos lábios que gotejam mel
E sorrisos em alegria de esperança, não,
Eu não sei quem mais...

Talvez,
Você não veja nada em mim...
Mas eu te enxergo assim...
Não dê atenção para essa simples alma
Que não sabe dizer outra coisa além
Das palavras que lhe dedica ao coração,
Por se deparar com a beleza
Qual em você é graça e encanto, porque
Eu não sei quem mais seria assim...

Eu não sei...

(Poeta Dolandmay)