terça-feira, 18 de janeiro de 2011


DAMA DAS ROSAS

Por ser docemente bela, única e quente,
És a Musa que inspira o meu querer...
A amo assim, tão simplesmente
Por me fazer em paixão enlouquecer...

Às altas chamas, ao clamor independente,
Sim, eu a amo, em desvarios de prazer,
Que trago ao coração, unicamente
Por completar às insanas o meu viver...

Pois eu a amo, minha bela, meu sorrir,
Minha virgem, meu engano, meu amor...
Sim, eu a amo sem ao menos te sentir!

Tão somente, pois, és tão rara criatura,
Um amor de versejar e de se impor...
Às vozes belas, Dama das rosas e ternura!

(Poeta Dolandmay)

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