sábado, 29 de janeiro de 2011


Transparência sensual

Simplesmente,
O teu corpo me fascina:
Não há outra verdade
Que possa ser, Cravina.

Não há dizer que te ama
Se que de amor não vive,
Pois o que se reclama
É apenas paixão que tive.

Tuas insanas vontades
Que ao ar livre murmura
São de mim saudades,
À tua boca doce e pura.

Unicamente complexo:
Sou um sentir subumano;
De orgias sou teu nexo,
E de amor nada reclamo.

Cobiço-te o mel dourado,
Que aos lábios me encerra
Ao êxtase definhado
De desejos que pudera.

Tão frágil e delicada
É de beleza que te chamo,
Pois que é minha amada,
À pele rubra que eu amo!

(Poeta Dolandmay
)

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