terça-feira, 13 de dezembro de 2011


À Musa d’ Astros

Foste vida, e alegre, e imaculada,
Mulher de sonhos e de amor...
Eu, de tão intenso, um sonhador
Que aos céus a tinha desejada.

Olhos d’estrelas, voz acetinada...
O corpo, qual a lua, era um primor.
Eu, ao sol imenso e sem fulgor,
De humana a tinha deslumbrada.

E ainda como acaso, e nesta era
Teus sorrisos inda vejo exaurir,
Teus cânticos inda vejo a quimera;

Que, de sonhador, ainda a sonho
Ver-te, em mim insana existir
Aos versos loucos que componho...

(Poeta Dolandmay)

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