quinta-feira, 3 de novembro de 2011


Na demência da paixão
(O brado d’ Ela)


Eis na imensidão do amor, tremente
A plenitude da voz, que petrificada
Ficaste em meu peito. E imaculada
Ressurge a nossa paixão eloquente...

Eis que se intui o algoz, e dependente
Ficaste a seu coração. Edenizada,
Rompe-se a canção, que crucificada
Se‘stende à boca de toda a gente...

Ouvido o sussurro dos céus, benditos,
Eis aos loucos sentimentos aflitos
Os ecos penitentes de todo o rumor...

E na vastidão de nossas vozes, frias,
Eis que ressurge o ardor, e as orgias
A nos incendiar novamente o amor!

(Poeta Dolandmay)

Um comentário:

  1. Quanto sentimento transbordando nesse blog... gostei daqui, do sentimentalismo e da profundidade. Também escrevo poemas e outras coisas.

    Tô seguindo!

    Se puder passa no meu e segue, vai ser muito bem-vindo:
    http://leilakruger.blogspot.com

    Bjo!

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