sábado, 29 de outubro de 2011


Antes seu adeus...
(A luz de bela)

Fizeste de mim tão cedo esplendor
Ainda nas ternuras do passado...
Quês ao luar, outrora, lado a lado,
Vivo e endoidecido te eras amor;

Oh, que de ti, em mim, era primor!
Mulher-encanto, sem quer brocado,
Que de meu coração condenado,
Eras-me tão quente e de alto fulgor...

Via-mês pela paixão eu não perecer
Nem que julgado fosse em vão,
E por nada apagar em seu infinito...

Mas por instante, num entardecer,
— Por fim seu luar na imensidão;
“Quês agora tu és todo o meu grito!”

(Poeta Dolandmay)

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