quarta-feira, 9 de novembro de 2011


E ela veio, e eu a amei!

Foi lá, d’outro lado do dia, que ela me amou...
Majestosa! – das videiras era o teu cheiro!
Que, à lua branca, me fez verdadeiro...
Foi por ela! – que fugidia entre as rosas soou,

A canção, que linda, as almas infindas cantou...
“E ela veio, e eu a amei!” como o primeiro
De seus indagados seres, e por inteiro,
– Foi a mim, que o seu coração ela entregou!

Extremo é o seu peito, de amor, endoidecida;
Da voz, – que por cantiga exuma o grito
De esplendor, que o corpo incendeia e treme;

Que perfuma qual folha verde e ensandecida;
D’astros, – por ela amante do infinito,
Que aos céus, o meu corpo incendeia e geme...

(Poeta Dolandmay)

2 comentários:

  1. Que encontro bonito, que entrega, gostei muito!

    Parabéns.

    =*

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  2. Um querer intenso!
    Gosto de versos assim... de amor assim...de entrega, de busca, de encontro e encantos.
    Cada dia, mais intenso os seus versos.
    Parabéns!
    Um ótimo dia meu querido amigo.
    Um grande abraço.

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