sábado, 1 de outubro de 2011


Como todo dia de sol

Olho para todos os cantos...
E nada é tão triste,
Quais os dias que me existe
Sem ter o seu amor...

Apenas de um lado os ventos
Insistem em soprar...
De mim passam a desviar
Não levando a minha dor...

São tantas estrelas a brilhar
Nesse infinito sem fim...
São tantas noites de luar...
Mas nada clareia em mim.

Olho para o mar revolto
Em espumas enlouquecer,
Qual não é em minhas veias
O sangue a me aquecer...

Procuro os instantes loucos
Das noites em seu primor,
Que foram de mim aos poucos
Se distanciando de você...

Eu vou pedir a esperança
Como pede todos os sonhos,
Nos versos que eu componho
Eu vou pedir o teu viver...

Olho para todos os cantos...
E algum já vejo alegre,
Já me parece está tão breve
O teu novo existir...

Assim vou seguir cantando...
E de você eu vou aumentando
As esperanças de me vir...

São tantas estrelas a brilhar
Nesse infinito sem fim...
São tantas noites de luar...
E você, já brilha em mim!

(Poeta Dolandmay)

Um comentário:

  1. estou visiada en seus poémas o que fazer queroler mais e mais kkkkkkkk beijos

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