sábado, 17 de março de 2012


Excêntrico

De tanto amor lhe fui!
Hoje, eu sei lá! Sei lá o qu’eu te sinto!
S’eu te sinto amor? Não sei!
Não mais teu infinito eu sou.

Não!... Não me inventas sentir...
Meu coração é mudo.
Meu sonho é existir...
No que de ti, não tive ao mundo!

Amor sente... Paixão violenta...
Ardências envolvem!
Lábios molham... Sangue esquenta...
Desejos não morrem!

Buscando, e querendo... Amor-teu!
Em minhas ilusões, segui...
Agora, o qu’eu te sinto? Sei lá! Adeus!
Ao seu amor morri!

(Poeta Dolandmay)

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