segunda-feira, 11 de julho de 2011


À minha Vã

Dantes pregado as tuas eras
Mulher das rosas, do beijo...
Endoidecido, quem me deras
Fosse teu oiro ao Alentejo...

Talvez ninguém fora à terra,
Hoje que é luz, é meu desejo...
Oh, mulher, quem cá esperas
É sua saudade, e é seu pejo.

Agora adiante, sei quem sou!
Como dantes: O seu Amor
Que aos infinitos foi perdido...

Hoje, a chorar a sua saudade...
Pois que mulher, nas vaidades
Fosse de mim o amor antigo!

(Poeta Dolandmay)

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