segunda-feira, 25 de abril de 2011


DA CLARIDADE DELA

Pregado a luz dos teus olhos, meu amor,
Só sei-te enxergar em mim, toda nua...
Qual breve é a terra em clarão à lua,
Só sei-te enxergar mesmo em leve fulgor.

Talvez reflexo à minha mente esplendor
Ou talvez razão que em mim perpetua...
Mas glória, mulher, em qualquer rua
Só sei-te enxergar ao meu caule em flor.

Distante do mundo sem qualquer ilusão
Em meio às estrelas só sei-te enxergar,
Mesmo que sejas, amor, de mim solidão...

Neste astro bendito eu nasci pra te amar
Na dor e na noite, pois, à devassidão...
Da luz dos teus olhos hás de a lua brilhar!

(Poeta Dolandmay)

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