terça-feira, 22 de março de 2011


PROGÊNITO

Não seja em mim tão somente amor.
Seja assim: Paixão que me guia e sente.
Ao coração me tenha simplesmente
Como desejo, sem que te seja em dor...

Não me ames em seu todo esplendor,
Seja-me branda! Mas, leal eternamente
Quanto à cobiça, que nos é unicamente
A combustão, de todo intenso fulgor...

Seja em mim a devassidão e a bondade,
De anseios, sem que no peito chore
A tua falta, por orgias, nem de saudade.

Independente de amor que se demore,
Em vão, sem ardor, não há verdade
Por todo sempre amor que não morre!

(Poeta Dolandmay)

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