segunda-feira, 16 de março de 2009


Alma perdida

Meu coração está ferido
No corpo, sinto um ar gélido
A alma de minha vida,
Minha inculpe, minha querida,
Meu grande sonho, meu Amor!
Foi-se embora, ó dor!

Meu coração que era chama
Um rio de sangue, agora derrama...
Minha alma rasteja pelos pantanos,
Das aves, não ouve mais os cantos
Do dia, não conhece mais a cor,
Sem brilho, sem raios de Amor.

Ai! querida, minha vida,
Minha alma esta perdida...
Como lírio de velho outono
Que vives em abandono...
Esperando do vento a sorte...
-Brisa que o livra da morte.

Volta Amor!...és minha vida,
Pois Amo-te! querida,
Tira de mim esta grande dor
Que me consome sem pudor...
Meus suspiros já formam vento,
As lágrimas, mar de tormento...

Ó Amor, minha bela, volta!...
Abre-me o céu, as nuvens corta...
Mais nada há -que amar na terra!...
Sem ti, minha vida se encerra!
Límpida Alma -singela flor,
Devolva-me a vida! -o Amor!...

(Dolandmay)

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