Verba insana
Oh, minha pomba bela e de peito rubro,
A quem de feitiços me vestiu em brasa,
Quem meu coração em seu pulsar abraça!
— Que ardo, em chama alta, deslumbro...
Quem ao luar de paixão me ferve! —Tanto
Quanto ao sol de amor me queima...
Quem simplesmente a profanar me teima,
Leve, insana... Oh, flor do meu encanto,
Ninguém haverá de o seu lugar encher!
Oh, minha gazela de infinito amor,
Por ninguém haverá de o meu peito arder!
Vagueias... Livre aos céus, oh, alma escrava,
Que imponente perpetua o teu vil condor,
A versar o teu sangue feito um rio de lava...
(Poeta Dolandmay)
Oh, minha pomba bela e de peito rubro,
A quem de feitiços me vestiu em brasa,
Quem meu coração em seu pulsar abraça!
— Que ardo, em chama alta, deslumbro...
Quem ao luar de paixão me ferve! —Tanto
Quanto ao sol de amor me queima...
Quem simplesmente a profanar me teima,
Leve, insana... Oh, flor do meu encanto,
Ninguém haverá de o seu lugar encher!
Oh, minha gazela de infinito amor,
Por ninguém haverá de o meu peito arder!
Vagueias... Livre aos céus, oh, alma escrava,
Que imponente perpetua o teu vil condor,
A versar o teu sangue feito um rio de lava...
(Poeta Dolandmay)
Que soneto tão emotivo e tão sensível! Adorei.
ResponderExcluirUm beijinho da
Lou
PS - Já sou seguidora e convido-o a reciprocar