sexta-feira, 24 de setembro de 2010


SEM AMOR

Não, meu amor, não se vá,
Não deixe acabar
Os teus sentimentos...
Não deixe, meu amor,
Que todos os momentos
Sem forma e sem razão
Sejam perdidos...
Tanto que eu te amo,
E tão forte e soberano
É esse amor, são os sentidos
Do meu coração...

Não defraude a minh'alma,
Não me faça perder a calma,
Pois sem você sou solidão...

Não deixe apagar
A luz que brilha em seu olhar
E que me cobre em paixão...
Eu te canto, choro e vivo,
Mas se eu não estiver contigo
Pranto eu sou, a dor imensa,
Pois já viver não me compensa
Nesse mundo de ilusão.

(Poeta Dolandmay)

AMOR SOBERANO

Por te querer é que eu quero tanto,
Por te amar é que eu tanto amo,
É por teu viver que é o meu canto,
E que o meu amor é soberano...

É por você que eu não sei o quanto,
Que o meu afeto terno e ufano
Pode se envolver sem ter engano,
E sem te chorar um grosso pranto...

Mais que tudo é que tudo eu sei,
Que no meu coração tanto esperei
A amar alguém para o infinito...

Assim é que eu quero a vida inteira,
E sem te querer, bem eu nada queira,
Pois que é você todo o meu grito.

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


DONA DO MEU CORAÇÃO

Por que eu te amo tanto?
Porque tanto te amo!
Por que estás em mim?
Porque só sei amar você!

Para que compreender
As minhas atitudes
Se já sou todas as virtudes
De seu amor em mim?

Amor que me anseia tanto,
E que na voz do meu canto
Só te roga paixão.

E por que razão também
Você não me diz o que têm
Dentro do seu coração?

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


MUSA

Eu não sei o que és de mim,
Nem sei o porquê te amo assim
No meu peito, na minha alma...

Sou um escravo da paixão,
Talvez, não saiba o que é o amor.
Perdido nos sentidos da ilusão,
Tu és quem me tira à calma...

No azul do céu, no roxo da dor,
No doce mel da sua boca,
Os meus sentimentos te são tremor
E o meu canto te faz tão louca.

Quem tu és, uma bandida?
Talvez, uma ladra de coração.
Porque nem sei qual a razão
De te amar tanto assim, querida!

Eu, um ser estranho é pouco,
Talvez, por amar quem não existe!
Tu, eu sei lá! Voz do Poeta louco,
Que escrever por ti insiste.

(Poeta Dolandmay)