quinta-feira, 7 de novembro de 2013


Eu vou te amando

Chegou de repente, do nada se foi
Em mim fez paixão e do meu amor provou
Feito a lua que aparece
Clareou a solidão com uma luz tão leve
Com um desejo leve...

De mim levou o que foi de sentir
Deixou o que antes nunca foi de pulsar e sorrir
Ao vazio, o meu coração tentou te encontrar
Mas sem o seu amor
Na escuridão voltou a sentir a dor
Voltou a ser apenas dor...

No acreditar em mim, te vivo ilusão
Eu vou vivendo assim ao teu amar em vão
Imaginando ser real nessa dor sem fim
Eu vou te amando assim...

Nesse amor assim
Nessa dor assim
Eu vou te amando...

Num sonhar tão bom eu vou te amando
Ao meu prazer inteiro, te encontrando
Diz que me ama, diz que me adora e chora
Sem doer ao peito nesse meu engano
Eu vivo, canto e choro ao te ver voltando...

Nesse amor assim
Nessa dor assim
Eu vou te amando...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 5 de novembro de 2013


Amor... ainda quer?

Pois, nos leva a se enganar em mau momento
Se de realidade não se puser oposto...
A se ofuscar, num só convento e gosto,
A se omitir de consequência um sentimento...

Pois, se enganos te é visto ao sol intento,
Por que querer? Em meu querer nada é posto!
Deslumbrado o meu peito ao teu desgosto,
E enfeitiçado o meu corpo em teu alento...

Pois, amor, me enleva palavras a não se cumprir...
Por quê? Enxergar destinos vãos... Por quê?
Imaculados escopos dum só porvir sem primor...

Pois, que os teus breves desejos se vão ao abrir
Os meus enganos, que de ilusões se vê
O meu sorrir sem sentir ao teu sentir sem vigor...

(Poeta Dolandmay)