sábado, 27 de março de 2010



P'ra ser feliz em ti

Quando tudo em mim for de verdade,
Quando o seu amor não for saudade
Talvez eu volte a sorrir...
Talvez eu volte a sorrir...

Até hoje eu não tive nada
Nem ao menos a tive como namorada
P’ra podermos juntos sorrir...
E sorrir... e sorrir...

Eu queria deixar de escrever
P’ra deixar de pensar em você e chorar,
P’ra esquecer um pouco de te amar
Nesta minha solidão...

Eu queria, nem que fosse p’ra a eternidade
Ser ao menos uma melodia de saudade
Que aos seus ouvidos tu pudesse ouvir,
Que te fizesse se lembrar de mim, (e sorrir...)

Pois a felicidade
Não é somente a de quem a reclama,
É na verdade a de dois que ama
E se de nós dois for à esperança
Talvez eu volte a sorrir...
Talvez eu volte a sorrir...

E, eu queria, queria deixar de compor
P’ra ninguém nunca mais cantar
As canções que em ti declaro o amor,
Que declaro o meu jeito louco de te amar.

Amar na loucura de ser feliz,
É o que todo coração diz
Precisar p’ra sorrir...
Precisar p’ra sorrir...
Precisar p’ra sorrir...

(Poeta Dolandmay)


Se quisesse me amar assim

Se quiser ser de mim
Um amor sem fim
Ah, que amor seria você,
Pois já a tanto espero o teu querer
Esta tua paixão, o teu coração,
Neste meu viver...

Tanto tenho acalentado
Nas minhas noites de sonhar
A você eu me entregar
Tão louco e apaixonado,
Ah, que bom seria, eu poder te amar!

Por um dia deste, ó meu amor
Quem sabe em mim não seja dor
Este sentimento por você
Quem sabe possa ser uma alegria de viver
De viver tão simplesmente,
Possa deixar de ser uma esperança
Esta paixão no meu coração
De te amar tão loucamente!...

Ah, que bom seria
Se quisesse me amar assim
Se quisesse ter de mim
O que eu quero entre a gente!

(Poeta- Dolandmay)

Canção Grata

Agora, depois de tudo ter passado
Todas as horas tristes ao teu lado
Renova o amor que de mim levou,
Renova a chama, renova o medo
Que nas entranhas quentes d'um segredo
Tudo o que era ausente se findou.

Agora, recomeça a verdade de mim
Recomeça o que eu jamais queria o fim
O sentimento puro, o de encanto
O qual a vida me reservou pra amar,
E que em ti não soube enxergar
O verdadeiro amor que agora eu canto.

Canto a canção d’um viver
A qual só canta quem ama
Pois viver é ter a chama
(Qual a do sol sem sofrer!)

(Poeta- Dolandmay)

quarta-feira, 10 de março de 2010


No teu infinito...

Não digas que o meu amor não te serve mais,
Lembra-te das horas puras, da paixão, e desejo,
Lembra-te, ó meu Amor, do místico beijo;
Que nem no tempo mais extenso se desfaz!...

Amo-te demais, ó meu Amor, amo-te demais!...
Não vás ao destino se entregar, em mim te deixo
Apossar-se dos meus dias plenos e de ensejo,
A rogar-me na alma os infinitos dias de paz!...

Sou do teu amor à sombra o teu mesmo amor,
O agrado do teu peito, o cálice, sou o teu calor,
O sangue a te queimar o corpo nas horas frias!

Não digas... Ó meu Amor, não digas mais nada...
Veja o sol que deita, veja a lua beijar a alvorada,
Eu sou o oiro a clarear o infinito dos teus dias!...

(Poeta- Dolandmay)

terça-feira, 9 de março de 2010


Seja como for...

Eu quero você no meu amor,
Eu quero você assim tão louca
E no teu êxtase em esplendor
Quero saciar do mel de tua boca.

Eu quero à infante de prazer,
Trêmula toda em mim...
Coração a estalar de paixão
Quero-te em mim, toda assim...

Desejosa aos meus sentidos
Quero-te fogosa a exibir
O furor do teu peito, tão perfeito,
Quero pra mim o teu existir.

Eu quero enfim só te amar,
Quero sonhar-te a meus ouvidos
Assim como sonha um sonhador
Eu quero você, seja como for!...

(Poeta- Dolandmay)

Amor abstruso

Nada do que sinto
Foi por querer, meu Amor, nada...
Tudo o que queima em mim
É absinto
A embriagar a minh’alma,
Tudo em mim; é calar.

E neste meu silêncio
Apenas sei ouvir você,
Apenas sei sentir você.

Encontrei em ti as chamas da paixão
E nesta paixão o meu amor,
E neste amor o que é amar
Em esplendor
Qual uma flecha a cruzar os céus
Com quatorze linhas de Amor.

(Poeta- Dolandmay)
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Promessas vãs!

Você me fez no coração acreditar
Que no mundo eu nasci pra te amar
Mas agora você vem me dizer
Que não sou mais o teu querer?!

Tenho em mim da tua boca as promessas
As palavras loucas e dispersas
Os desejos todos que ficou em mim
Não faz assim, não faz assim, não faz.

O tudo que me faz existir é o amor que há em ti
E o tudo que há em ti, é que me faz viver.
O amor que há em mim é o que me faz sorrir
E o amor que há em mim, em ti não pode morrer.

Nunca vai mudar o meu amor por você
O meu amor por você nunca vai se acabar
Nem que um dia seque as águas do mar
Nunca vai se secar o meu amor por você!

(Poeta- Dolandmay)

Ao ver-te, Amor...

Saberei eu dizer-te dos vis sentimentos
Que em mim horas dor, horas alegria,
Horas tristeza, horas saudades e ventos,
Nas noites castas sem a tua companhia?!...

Saberei eu dizer-te sob esta voz fugidia
Que se fecha no meu peito, nos momentos,
Que me vejo ao teu lado em pensamentos,
No real amanhecer sob a luz do teu dia?!...

Horas quentes, horas frias, luz e nada...
Coração preso ao luar, uma noite gelada,
Uma noite irreal, na cobiça do teu calor!

Dizer-te eu queria os meus versos puros,
Os meus sonhos loucos, os desejos obscuros,
Dizer-te eu queria os meus versos de amor!...

(Poeta- Dolandmay)