sexta-feira, 25 de março de 2011


INCOMPLETO

“...Impregnado na minha pele
Está o perfume do teu êxtase,
O teu aroma mais profundo
Que está a vaguear neste mundo
Por todo o canto que existe,
Por minha alma que persiste
A não te esquecer!...”

(Poeta Dolandmay)

AMA-ME...

Não me queiras tarde; seja breve, meu bem!
O dia se finda e a noite vem chegando...
Ambiciona-me à luz; não me deixa esperando,
Porque ao crepúsculo já não serei ninguém!

Nas sombras dos dias eu estarei te amando,
Nas trevas, minh’alma vagueia ao além...
Os meus sonhos são sombrios e a desdém
Sobre o meu leito branco me verás voando!

De todos os dias, há um fim pra se esperar...
E das rosas há apenas uma pra te entregar
A mais forte, de cor plena, a da minha paixão!

Seja breve, oh, meu bem; não me queiras tarde,
Dentro de mim há um sangue quente que arde
No fogo extenso, da noite avara d’um coração!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 22 de março de 2011


PROGÊNITO

Não seja em mim tão somente amor.
Seja assim: Paixão que me guia e sente.
Ao coração me tenha simplesmente
Como desejo, sem que te seja em dor...

Não me ames em seu todo esplendor,
Seja-me branda! Mas, leal eternamente
Quanto à cobiça, que nos é unicamente
A combustão, de todo intenso fulgor...

Seja em mim a devassidão e a bondade,
De anseios, sem que no peito chore
A tua falta, por orgias, nem de saudade.

Independente de amor que se demore,
Em vão, sem ardor, não há verdade
Por todo sempre amor que não morre!

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 17 de março de 2011


A MEU AMOR

Foi numa noite de lua branca
Da cor de paz que nos encanta,
Que o meu demente coração
Sob a imensa luz duma paixão
Palpitou louco e disparado
Sem se sequer ter o cuidado
Nas ânsias todas do desejo,
Que tão demente por um beijo
Ansiou o mel de sua boca.

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 11 de março de 2011


CANTO À MUSA

Sim, talvez o dia todo cante
A nossa canção de amor
Se talvez nada espante
A nossa paixão ao esplendor.

Meu sentido, uma consoante,
Talvez seja a minha dor
Ou quem sabe apavorante
É o meu coração esse fulgor.

Independente da razão,
Pois, seja breve, ou seja, vão
A melodia a se estender...

Que, ao fim da tarde a fantasia
Cante à noite em orgia
P’ra o nosso amor enternecer.

(Poeta Dolandmay)


HIBERNE

“O Amor não morre,
apenas adormece tranquilo,
para depois, na ardência de uma paixão
nos incandescer, como loucos,
nos nossos próprios sentidos!”

(Poeta Dolandmay)