Eu te amo como o céu ama as estrelas! Eu te amo como a lua ama as paixões... Te amo como o clarão de todas elas Ama... amor, por palpitar os corações...
Eu te amo como a noite ama as trevas! Eu te amo como o calor dos turbilhões... Te amo como o fulgor que são das eras Desde o princípio de todas as gerações...
Por teu amor ao céu elevo minhas mãos A te livrar de toda a inveja dos pagãos Quando vir, versar a ti, todo o meu grito...
Por teu amor é unicamente que escrevo... Tanto te amo, que a ti, somente devo Dizer, amor, que eu te amo pro infinito!
(Poeta Dolandmay)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
DO MEU AMOR...
Diga-me! Apenas as palavras raras, Não te enfeite a boca de espinhos... Oh, diga-me! Apenas as palavras claras, Quais as do cântico dos passarinhos!
Diga-me! No amor que te há no peito, Há paixão, versos que é deleite! O gozo, É de o seu delírio, e de nós, é feito D’um delicado e intenso ato amoroso!
Diga-me! Que de orgulhos a alma canta, E do distinto e nobre amor se levanta Sob as sombras que te hás pelo caminho...
Amo-te! Meu amor, como eu te amo! Diga que te é o meu amor soberano, E que meu colo para sempre é teu ninho!
(Poeta Dolandmay)
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
DESALMADA
Passou por mim uma menina Que me fez tão louco ficar, Menina de voz peregrina Que ao seu encanto faz elevar...
Tão linda, quente e animada Era a sua face e expressão, Menina louca e desalmada Que me fez demente em ilusão.
Passou por mim toda prosa Menina rosa em botão, Com sua voz meiga e dengosa Me fazendo arder em paixão.
Tão Infâmia, e desejosa passou Mirando em mim o seu olhar... Me sorriu, mas não parou, Quase dizendo vem me amar.
Como uma miragem de desejo Passou aos ventos de tufão... De sua boca eu quero um beijo, Menina, de seu corpo o coração.
E, quando aqui voltar passar Que você possa parar em mim, A me fazer eterno queimar No seu amor quente e sem fim...
(Poeta Dolandmay)
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
SONETO DA COBIÇA
Pois, nem quando a noite cai Faz se apagar a beleza de seu olhar. Nem as vozes que te detrai Tiram-me a vontade louca de te amar.
Pois, na desordem se contrai O nosso aberto amor a se encontrar. É sangue que nas veias vem e vai Que não se pode da mente apagar...
Apagar em nós todas as loucuras Por o desejo de nossas almas puras, Nem por as entranhas aquecer...
Pois, nos amamos quais dois ateus, Sem nos esquecer das leis de Deus Por o nosso intenso amor enternecer.
(Poeta Dolandmay)
NA TUA COBIÇA
Ah, o intenso amor que você tem Se ele fosse por mim também Quão perfeito seria... Não existiria a dor, e o desamor Em nós, seria apenas poesia. Eu andei por tantos caminhos Busquei novos rumos, outros sabores... Mas em desalinhos Me fiz apenas me perder. Se em você eu pudesse acender A chama que queima os amores Eu não mais seria um alguém A procurar por um destino Que a vida, oh, meu bem, não me reservou. O meu amor errou a estrada Que eu tinha pra seguir... Agora, eu só procuro uma nova alvorada Pra me luzir uma outra jornada Onde a minha alma possa ir. Ah, e se nela eu pudesse te encontrar Se você também nesta hora Estivesse a jogar tudo fora Procurando outro alguém pra amar...
(Poeta Dolandmay)
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Porque não há ninguém igual
Eu só queria dizer para o mundo Que o meu intenso amor, terno e profundo É por a beleza de sua alvorada...
Eu só queria dizer que o meu sentimento, A todo o tempo e a todo o momento Só em você fantasia o luar Que o engano me fez esquecer... ao nada!
Dizer que os meus olhos insistem em ver Somente a alegria que vem de você... Pois que nada vejo e que nada sinto Se não o desejo de amar, Desejo que só têm a te enxergar, meu bem!
Mas será que vão me compreender? O meu coração apenas quer lhe dizer: Se não qual a você não amarei mais ninguém!
(Poeta Dolandmay)
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
CANÇÃO DA ESPERA
Nas formas dos meus sentidos D’onde vêm a minha essência, Baila os teus cabelos compridos Sem forma e nem aparência.
No infinito onde te guardo, A rogar por teu amor eterno Carrego as costas o meu fardo A não descumprir o amar sincero.
Como os ventos você me passa Sem me enxergar aqui na terra, E como se eu fosse uma farsa Bem lá ao sul você se encerra.
Nesses ventos em contra mão Estão os meus olhos a cegar, E dentre o meu corpo o coração Só te guarda à hora de chegar.
E como a esperança é sem fim, Eu vou ti esperar por todo o tempo... Que você se esbarre sobre mim Dentre os séculos em movimento.