sábado, 8 de maio de 2010


DESEJO DE UM POETA

Ah! Os meus amores,
Quão lindos são os meus amores,
Fontes da minha paixão
São os meus amores!...

Quando eu ainda era ninguém
Dentre o meu jardim de flores,
Foram quais me fizeram alguém.
Ah! Os meus amores,
Tão cheios de amor também!...

São todas as minhas cores,
Minhas sombras ao calor do dia.
Ah! Os meus amores,
São de toda a minha alegria!...

Quando estou às trevas do mundo
Tão mortiço de coração,
Num triste sentimento profundo...
São os meus amores
Que me enchem de razão!...

Quando eu me for desta terra
Em espírito, corpo-celeste,
Onde em alma aqui se encerra,
Será para os meus amores
Que doarei o meu coração!...

E quando os encontrar novamente
Aos pés de Deus, ao infinito...
Aos meus amores será meu grito,
Por juntos de mim, eternamente!...

(Poeta Dolandmay)


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