Nesta noite beberei o vinho
que me trás em tua taça
E me deixarei levar
por tuas insinuações.
Me entregarei ao vicio teu
E nesta vaga luz difusa
deixarei-me ao acaso
dos desejos, ensanos, meus.
Dos vinhos mais carnais,
tintos, tais profanos,
derramarei pela seda
-do teu linear.
Volto à realidade nua e crua
mergulharei em mentiras,
tuas, mais absurdas.
Entregarei-me a noite
E no absinto do netuno
afogarei-me em seus humores.
( Dolandmay )
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